A Polícia Federal iniciou no dia 26 de julho um projeto que almeja adotar a tecnologia de “e-gates” existente em Portugal. O sistema chamado RAPID (que significa Reconhecimento Automático de Passageiros Identificados Documentalmente) já é adotado em Portugal e opera por meio da identificação dos passageiros de maneira mais ágil.
O projeto derivou de um acordo de cooperação entre o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal e a Polícia Federal Brasileira. Os “e-gates” prometem diminuir o fluxo de espera durante os processos de entrada e saída de passageiros nos aeroportos internacionais. O sistema é totalmente automático e é encarregado de verificar os dados do usuário, auxiliando na eficiência do controle de migração.
O sistema dos "e-gates"
Para isso, será implementado um novo modelo de passaporte um pouco diferenciado, que vai conter um chip especialmente desenvolvido para os aparelhos de segurança. A operação é feita em algumas etapas. Primeiro, há o processo de validação do documento portado pelo passageiro.
Em seguida, é tirada uma fotografia da pessoa pelo equipamento do aeroporto. Então, há a comparação da imagem com aquela presente no chip do passaporte para que seja confirmada a identidade do usuário. Em conjunto com essa verificação, também é feito todo o levantamento de antecedentes criminais do passageiro no exterior (inclusive analisando a hipótese do portador ser um foragido internacional), além da verificação de validade do passaporte.
Dessa forma, estima-se que o trabalho tanto de saída quanto de entrada no país de destino seja mais rápido. Em um primeiro momento, os “e-gates” estão disponíveis apenas para os brasileiros e para os portugueses com passaportes oficiais e diplomáticos (que já estão com o chip necessário para a operação implementado).
A previsão da Polícia Federal é que até o final do ano todos que já obtiverem o novo passaporte possam utilizar o sistema. Além disso, há o objetivo que o sistema seja implantado nas cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2014.
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