(Fonte da imagem: 9 to 5 Mac)
Um texto publicado na última quinta-feira (14 de julho) pelo site chinês Sohu.com indica que o superaquecimento do processador A5 é responsável pelo atraso no lançamento do iPhone 5. Segundo uma fonte não identificada, o chip estaria tendo problemas em se adaptar ao espaço menor disponível no smartphone, o que obrigou a Apple a adiar sua produção.
Essa seria a motivação por trás do lançamento do iPhone 4S, dispositivo que deve trazer algumas melhorias de hardware em relação à versão atual do portátil. O lançamento dessa versão ligeiramente aprimorada serviria tanto como uma forma de manter o nome da empresa ativo no mercado de telefonia, quanto como uma alternativa para ganhar mais tempo para desenvolver o iPhone 5.
Processador A6 deve ganhar novo fabricante
Informações publicadas nesta sexta-feira por Jonny Edwards, do site Computerworld, dão conta de que a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) já estaria realizando os primeiros testes com o processador A6 da Apple. Com isso, fica clara a intenção da empresa de Cupertino em diminuir o número de componentes que utilizam tecnologias fabricadas pela Samsung.
Segundo as fontes consultadas por Edwards, o novo processador usará o processo de fabricação em 28 nanômetros. A expectativa é de que a novidade seja 30% mais poderosa que a geração anterior, com redução no consumo de energia na casa dos 50%. As informações sobre o novo chip ainda são bastante escassas, e há a possibilidade de o dispositivo trabalhar tanto com 2 núcleos quanto apostar em uma arquitetura quad-core.
Montagem tenta prever visual do iPhone 5 (Fonte da imagem: Sohu.com)
O A6 deve contar com um design 3D constituído de várias camadas interligadas entre si, que garantem maior desempenho ao mesmo tempo em que eliminam problemas de superaquecimento. A tecnologia se difere daquela usada pela Intel, que usa transistores 3D e tem como foco inicial os processadores Ivy Bridge.
O novo processador deve contar com poder suficiente para se tornar uma alternativa viável na produção da linha MacBook Air. Caso isso se confirme, pode significar que, em um futuro próximo, a Apple pode abandonar a parceria firmada com a Intel para garantir o bom desempenho de seus produtos.