Reuters. Por Sérgio Spagnuolo - No dia seguinte ao anúncio dos contratos da Telebrás para operação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), as ações da companhia operavam com forte valorização, chegando a avançar mais de 50 por cento nesta sexta-feira.
Às 12h19, as ações preferenciais da estatal reativada pelo governo eram negociadas a 8,20 reais, salto de 40,6 por cento, com forte volume de negócios. As ações não são negociadas no Ibovespa, que ganhava 1,15 por cento no mesmo horário.
"O mercado gostou do acordo com as operadoras para ampliar o uso da banda larga (no país)", disse Rosângela Ribeiro, analista da corretora SLW.
Outro analista do setor, que preferiu não se identificar, concordou que a assinatura dos planos pode ter impacto positivo sobre os papéis, mas acrescentou que as ações da Telebrás ainda são "muito especulativas", já que empresa "está começando as atividades agora".
As operadoras Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel também vão participar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), afirmou na quinta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
O ministro disse que a meta do PNBL é disponibilizar o serviço nacionalmente até 2014. O custo mensal do serviço será de 35 reais por uma velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps). As empresas têm até 90 dias para começar a oferecer o produto de banda larga popular.
Pelo PNBL, a Telebrás planeja construir uma ampla rede de fibra ótica em todo o Brasil para fornecer infraestrutura de banda larga a provedores de internet e operadoras de telefonia.
No começo de junho, a Telebrás assinou seu primeiro contrato de banda larga dentro do PNBL, com o provedor local de acesso Sadnet, em Santo Antônio do Descoberto (GO).
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