(Fonte da imagem: Riken)
São quase 800 gabinetes de sistema lado a lado e oito núcleos em cada um dos 68.544 processadores SPARC64 VIIIfx. Ele realiza 8,2 quadrilhões de cálculos por segundo (o equivalente ao mesmo número em petaflops) e custa de US$ 10 milhões por ano, além de consumir uma quantidade de energia elétrica capaz de abastecer 10 mil casas convencionais. Esses são os impressionantes números do K Computer, o supercomputador mais rápido do mundo, escolhido recentemente pelo site Top500.
Desenvolvido pela companhia japonesa Fujitsu desde 2010, o K está localizado no Instituto Avançado Riken de Ciência da Computação, na cidade de Kobe, e só deve ser finalizado e colocado em funcionamento no ano que vem.
A letra que compõe seu nome vem de “kei”, o termo japonês para “10 quadrilhões”, número de cálculos por segundo que ainda não foi alcançado pelo supercomputador. Sua utilidade em cálculos deve ser expandida para auxiliar em pesquisas sobre previsões do tempo, desastres naturais e medicina realizadas em todo o mundo.
A superlista
O título foi conquistado na atualização de junho da pesquisa promovida pelo site Top500, que recebe nova versão em novembro. Mesmo assim, ultrapassar o novo primeiro colocado será uma tarefa difícil. O agora segundo colocado, o chinês Tianhe-1A, conseguia realizar “apenas” 2,5 quadrilhões de cálculos por segundo.
Os jurados do Top 500, que foi ao ar nesta segunda-feira, são entidades que entendem do assunto: o National Energy Research Scientific Computing Center, a Universidade do Tennessee e os alemães da Universidade de Mannheim. Os Estados Unidos dominam os dez primeiros colocados, com a presença em metade das colocações. China e Japão têm duas máquinas cada e a França também ganhou uma posição.
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