A Microsoft aproveitou o evento Windows Phone 7 Mango, realizado na última terça-feira, para anunciar que a nova versão do sistema operacional para portáteis deve chegar até o fim do ano no Brasil. A atualização corrige falhas e adiciona cerca de 500 novas funcionalidades ao sistema, e tem como objetivo ser uma arma poderosa contra o iPhone e smartphones que utilizam o Android.
O anúncio foi feito por Kevin Turner, diretor-chefe de operação da companhia, durante um evento realizado em São Paulo. Segundo ele, “o Brasil é o mercado mais interessante do mundo, não só em smartphones”, reafirmando a importância estratégica do país no mercado internacional.
O Brasil será o primeiro país da América Latina a receber o Mango, já com suporte ao português falado no país. A Microsoft já anunciou parcerias com a Samsung, HTC, LG e Nokia para a fabricação de aparelhos capazes de suportar o sistema operacional. Além disso, fabricantes como Acer, Fujitsu e ZTE também lançarão aparelhos contando com a novidade.
Parcerias locais
Para tentar diferenciar seu produto e ganhar uma fatia do mercado dominado pelo iPhone, a Microsoft está buscando parcerias locais com o objetivo de aprimorar a experiência oferecida pelo Mango. Entre os possíveis aliados da companhia estão o Terra Sonora, e a Ovi Música da Nokia, capazes de oferecer uma experiência multimídia mais integrada que a disponível nos aparelhos das concorrentes.
A empresa comandada por Steve Ballmer aproveitou o evento em São Paulo para anunciar a criação de um centro de pesquisa de software local. Criado em parceira com o Instituto Eldorado, de Campinas, o centro de excelência Windows Phone tem como objetivo oferecer capacitação e suporte para os desenvolvedores interessados em criar aplicativo para o sistema operacional.
Quem se interessar pelas oportunidades oferecidas pela empresa já pode obter o kit básico para desenvolvedores do Mango, disponível no site da Microsoft. Segundo os executivos da companhia, os desenvolvedores brasileiros receberão 70% da receita obtida pela venda do software, enquanto os 30% restantes ficarão com a empresa.
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