Depois de lançar um serviço pago para consumo de música, o YouTube confirmou os rumores e anunciou (ainda não oficialmente) que vai oferecer uma possibilidade de assinatura para consumidores de vídeo do site.
De acordo com o site Bloomberg, a assinatura custará US$ 10 (cerca de R$ 32 em conversão direta de moeda, mas o valor pode mudar no Brasil). Ela permite que os sócios assistam aos vídeos sem qualquer tipo de anúncio, seja em texto, banner na janela de exibição ou vídeo antes do conteúdo em si.
É possível que o acesso offline em tablets e smartphones de playlists salvas anteriormente também seja uma função incluída para assinantes. O lançamento do plano é incerto: há quem fale "nos próximos meses" ou até o final de 2015.
Vale lembrar que, apesar de ser um sucesso em visualizações, o YouTube tem dificuldades para capitalizar e não chega a gerar lucro para a Google.
Como fica para os criadores?
Os criadores de conteúdo serão "obrigados" a aceitar os novos termos (que devem entrar em prática em julho) e aderir às políticas e ao modelo desse plano mensal de assinatura. Segundo fontes ligadas ao YouTube, se eles recusarem o contrato, todos os vídeos de seus canais serão listados como "privados".
Porém, há um ponto positivo. Além do que é tradicionalmente gerado por banners e propagandas antes dos clipes, os criadores de conteúdo receberão 55% da receita gerada com publicidade vinda de assinantes.
O problema? O valor total será gerado a partir do tempo que sócios passam assistindo ao seu canal. Ou seja, o engajamento e fazer com que os assinantes vejam os seus vídeos até o fim e quase diariamente deve virar uma guerra entre canais. Canais menores que não conseguem "segurar" os espectadores, portanto, podem sair perdendo se não mudarem a forma de fazer clipes.
Confira trechos da carta
"Nossos fãs querem escolhas. Não só eles querem assistir ao que quiserem, quando quiserem, em qualquer lugar e no dispositivo que escolherem, eles querem funções do YouTube construídas especificamente para as necessidades que têm em mente. Nos últimos meses, tomamos passos corajosos para levar essas experiências à vida.
(...) Ao criar uma nova oferta paga, geraremos uma nova fonte de receita que vai suplementar os rendimentos em alta com publicidade. (...) Esse é um ano excitante para o YouTube, já que estamos nos empurrando para territórios antes não explorados. Porém, continuaremos guiados por um desejo de oferecer escolhas aos fãs e o rendimento que você precisa. Trabalhando perto de você, sabemos que será uma jornada de sucesso".
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