O YouTube se prepara para lançar um novo serviço de streaming de música sem anúncios. Por isso, a Google poderá bloquear vídeos de artistas indie que são representados por selos independentes que não aceitarem os termos deste recurso, batizado de “YouTube Music Pass”.
A informação foi repassada por Robert Kyncl, chefe de conteúdo do YouTube, para o Financial Times. Segundo o executivo, quem não aceitar os novos termos propostos pela Google terá as suas produções retiradas do ar já “nos próximos dias”.
A Worldwide Independent Network (WIN), que representa artistas independentes de todo o mundo, afirmou que essas circunstâncias são “altamente desfavoráveis, com termos inegociáveis e taxas subvalorizadas no mercado”. Por isso, ela não os aceitou. Entre os nomes que podem ser afetados estão Arctic Monkeys, Adele e Jack White.
No Brasil, a WIN representa algumas grandes gravadoras, como a Som Livre. Ela representa artistas conhecidos, como Titãs, Jorge e Matheus, Rodrigo Amarantes e Cidade Negra. Assim, é muito possível que os clipes deles também sejam removidos.
Uma plataforma em prol dos músicos
Desde que foi lançado, em fevereiro de 2005, o serviço gratuito de streaming de vídeos mudou a internet, tornando-se uma espécie de central para todo tipo de conteúdo, incluindo trailers de filmes e vídeos musicais.
Assim, o YouTube é a maneira mais simples para os desenvolvedores de conteúdo compartilharem as suas últimas criações, especialmente os clipes musicais, por exemplo. Mais que uma maneira para artistas promoverem facilmente os seus últimos singles, o YouTube se tornou uma forma interessante para ganhar renda.
Vale lembrar que a publicidade em serviços como o Vevo ajuda os artistas a fazer dinheiro com a visualização de suas músicas. Além disso, o atual Content ID do YouTube permite que esses músicos também ganhem por vídeos que não foram enviados por si próprios, através de links para compra de singles que são inseridos justamente nesses conteúdos.
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