Empresa diz ser impossível filtrar conteúdo republicado (Fonte da imagem: Divulgação/Google)
O Supremo Tribunal de Justiça determinou ontem que a Google removesse do YouTube um vídeo adulterado referente a uma campanha publicitária da Dafra. A fabricante de motocicletas, juntamente com a agência responsável pela peça publicitária original, entrou com uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo, mas o caso acabou no Supremo por conta de um recurso da gigante das buscas. Na época, a Google afirmou que era tecnicamente impossível analisar previamente o conteúdo dos vídeos da sua plataforma para impedir a republicação da peça adulterada, o que não mudou a posição do tribunal paulista. Agora, a mesma decisão foi tomada pelo STJ.
O vídeo em questão é referente a uma campanha divulgada pela marca em 2009 intitulada “Dafra – Você por cima”, a peça “Encontros”, em que várias pessoas vão de encontro a suas motos novas tinha ainda a presença de Wagner Moura. O vídeo adulterado continha as mesmas imagens, mas com som trocado, acompanhado ainda de uma narração que denegria a imagem da fabricante e usava alguns palavrões. A Google chegou a remover o conteúdo apontado incialmente, mas ele foi publicado em outro canal.
Com a notificação, a Google do Brasil tem 24h para remover as versões do vídeo presentes no YouTube ou terá que pagar R$ 500 por cada dia de infração. Até o momento em que a Reuters entrou em contato com a empresa, a notificação sobre a decisão ainda não tinha sido recebida. A companhia não pôde portanto comentar o conteúdo dessa nota, mas afirmou novamente que não possui meios para filtrar o vídeo em questão sem que as URLs sejam especificadas.
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