Muito antes de se tornar o maior site de vídeos da internet e ser comprado por US$ 1,6 bilhão em 2006, o YouTube quase se tornou um site de relacionamentos. É isso mesmo: em vez de ver vídeos de gatinhos e virais, você iria acessar o site para ver vídeos de gente buscando um relacionamento – tipo um Tinder da década passada.
Quem contou o segredo foi Steve Chen, co-fundador do site. "Sempre imaginamos que deveria haver algo com vídeo por lá, mas qual seria a aplicabilidade prática daquilo? Pensamos que 'relacionamentos' seria a escolha mais óbvia", explicou.
O projeto inicial era de que pessoas solteiras fizessem vídeos se apresentando e dizendo qual era o perfil que estavam procurando – e, pensando bem, algumas pessoas não estão distantes dessa ideia. Depois de cinco dias, ninguém havia subido um vídeo sequer, então Chen, Chad Hurley e Jawed Karim, resolveram pensar melhor.
Abrindo a mente (ainda bem)
"Ok, esqueça a parte dos relacionamentos – vamos abrir para qualquer tipo de vídeo", disse Chen, proferindo as palavras que deram início ao império dos vídeos na internet. Eles sabiam que, no fundo, aquela tecnologia poderia servir para alguma coisa maior.
De fato, o YouTube foi responsável por muitas coisas além de fornecer uma plataforma para que as pessoas divulgassem vídeo por aí: o site foi responsável pelo lançamento de nomes conhecidíssimos como o cantor Justin Bieber e o sueco PewDiePie.
Os projetos de agora também são bem mais ambiciosos que um site de relacionamento. O primeiro é o YouTube Red, um serviço por assinatura, e uma plataforma dedicada aos jogos para concorrer com sites como Twitch e Azubu.
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