O último dia do mês de junho foi recheado de gratas surpresas para o cenário tecnológico brasileiro. Conforme você já conferiu em diversas notícias já publicadas pelo TecMundo, a Xiaomi – gigante chinesa que conquistou seu país em apenas cinco anos de existência – finalmente chegou ao Brasil. E ela veio com tudo.
O principal produto da companhia para o nosso país, o Redmi 2, chegará às gôndolas por apenas R$ 499. Ainda que preços menores estivessem sendo discutidos anteriormente, podemos considerar esse um valor justo para tudo o que o aparelho oferece: dois slots para cartões SIM 4G, um processador com arquitetura 64 bits, uma câmera matadora e uma interface de respeito.
O Redmi 2 será fabricado no Brasil, mas esse não é o único fator que colaborou para o preço baixo do gadgets. De acordo com Hugo Barra, brasileiro responsável pelas operações internacionais da marca, o fato de que a Xiaomi quase não investe em campanhas de marketing permite que ela comercialize seus produtos por um valor mais acessível. “Nossa estratégia são as mídias sociais”, afirma o executivo, citando o sucesso da recém-lançada fanpage brasileira no Facebook.
Sim, produtos high end também virão para cá
Questionado sobre a ausência de smartphones top de linha no portfólio inicial da marca para o Brasil, Barra é categórico e diz a marca tem uma filosofia de focar apenas em um único produto de cada vez. A escolha do Redmi 2 se deu ao fato de que a Xiaomi deseja “trazer mais gente para dentro”, ou seja, colaborar com a formação de um cenário tecnológico acessível para todas as classes sociais.
Isso não significa, porém, que outros celulares mais potentes serão lançados aqui. A gigante chinesa garante que estudará a resposta de seu público e, havendo demanda, trará não apenas modelos high end como o Redmi Note e o Mi 4, mas também a versão Pro do próprio Redmi 2 (que sai de fábrica com 16 GB de memória interna e 2 GB de RAM; o dobro da edição convencional).
Outra coisa que será estudada pela marca será a venda de seus produtos por parceiros e operadoras. Vale lembrar que, seguindo a estratégia adotada no resto do mundo, de início, a companhia só comercializará seu smartphone (e os devidos acessórios) através de seu site oficial – não será possível encontrá-los, por enquanto, em lojas varejistas online ou físicas. Não que isso pareça tirar a confiança de Hugo Barra, que acredita na popularização da empresa através do marketing boca-a-boca – feito pelos seus Mi Fãs, naturalmente.
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