O objetivo revelado pela Xiaomi em março deste ano parece estar prestes a ser alcançado: “A companhia deverá se tornar uma potência global até 2016”, conforme disse Hugo Barra, ex-vice-presidente de produtos da Google e atual VP da empresa chinesa (veja mais aqui). Agora, a fabricante asiática aposta no segmento de pulseiras de monitoramento usadas por atletas.
Apesar de se destacar no setor de smartphones e tablets (no mercado chinês, por exemplo, a Xiaomi já ultrapassou a Samsung), a companhia anunciou o acessório Mi Band, a pulseira inteligente "mais barata do mercado”. Pelo preço de US$ 13 (cerca de R$ 30, em conversão direta), o dispositivo deverá começar a ser vendido a partir do dia 18 – vale notar que o preço de gadgets deste tipo fica entre US$ 50 e US$ 60.
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De acordo com a Xiaomi, o acessório será capaz de fornecer a seus usuários carga suficiente para uso por até 30 dias. Recursos como despertador, conexão Bluetooth, indicador da rota mais adequada para a obtenção de melhores resultados durante caminhadas ou corridas e submersão de até 1 metro para geração de estatísticas a nadadores são algumas das tarefas que a pulseira Mi Band promete prestar.
Outro dos destaques do dispositivo vestível é a certificação IP67 (significa, em suma, que a pulseira é à prova de poeira e suporta submersão a um metro por até 30 minutos). A conexão wireless de Mi Band será suportada por demais mobiles Xiaomi – esclarecimentos detalhados quanto às funções que o emparelhamento dos aparelhos podem desempenhar não foram feitos até o momento; sabe-se, porém, que será possível destravar a tela de celulares da fabricante chinesa a partir do uso da pulseira Mi Band.
Fique de olho
No início deste mês, uma informação notável ganhou destaque mídia afora: a Xiaomi levou cerca de 15 milhões de aparelhos móveis às lojas chinesas; a Samsung, desta vez, ficou para trás e angariou pouco mais de 13 milhões de consumidores durante o último trimestre (saiba mais aqui).
A empresa chegou oficialmente ao Brasil; um escritório em São Paulo já foi cravado em terras tupiniquins conforme também prometido por Hugo Barra há alguns meses. Fundada em 2010, a companhia foi avaliada, já em seus primeiros três anos de existência, em aproximadamente US$ 10 bilhões – em 2012, 7 milhões de smartphones foram produzidos pela fabricante.
Acompanhe nossas atualizações e fique por dentro de novidades acerca dos pretenciosos e promissores planos da Xiaomi – as últimas notícias acerca da fabricante podem ser conferidas por meio deste link.
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