Reuters. Por Maria Aspan - Um parceiro do WikiLeaks encontrou um novo banco que aceitou doações das bandeiras Visa e MasterCard na semana passada, mas o fim do embargo de processadoras de cartão de crédito foi apenas temporário, pois o banco interrompeu os pagamentos dentro de horas, afirmaram à Reuters duas pessoas familiares com o assunto.
A Visa e a MasterCard, as duas maiores processadoras de cartões de crédito do mundo, bloquearam doações para o WikiLeaks em dezembro. Mas na última quinta-feira, a provedora de pagamentos do WikiLeaks, a DataCell, disse que poderia começar a processar doações ao grupo de Julian Assange novamente.
Um banco islandês chamado Valitor concordou em aceitar pagamentos processados pela DataCell, mas a empresa não informou à Valitor que esses pagamentos incluiriam doações para o WikiLeaks, disse à Reuters uma pessoa familiar com o assunto.
Desta forma, a Valitor bloqueou as doações feitas pelas bandeiras Visa e MasterCard na sexta-feira e encerrou seu contrato com a DataCell, afirmou a fonte.
Menos de 100 doações foram processadas antes que a Valitor bloqueasse os pagamentos, disse a fonte.
Outros veículos da imprensa informaram na semana passada que as doações para o WikiLeaks foram descontinuadas pela Visa Europa, mas a Datacell confirmou à Reuters que foi a Valitor quem interrompeu as doações.
O episódio foi o último de uma longa batalha sobre pagamentos para o WikiLeaks. O grupo de ativistas da Internet Anonymous desativou temporariamento os sites públicos de Visa e da MasterCard em dezembro, após as processadoras pararem de processar doações ao website.
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