Conheça o submundo do WhatsApp com grupos pagos e curadoria de conteúdo

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Hoje usamos o WhatsApp para todo tipo de atividade. Além de conversar com familiares e conhecidos, também aproveitamos o mensageiro para compartilhar fotos e dar boas risadas em grupos de amigos. Porém, você já imaginou usar o aplicativo para consultar informações de trânsito? Que tal conhecer bandas novas de todos os estilos possíveis? Ou quem sabe se manter atualizado com as piadas mais recentes e que provavelmente estarão circulando nas conversas de todo mundo? Sim, isso é possível desde que você pague uma taxa de R$ 10 por mês.

Parece um absurdo? Pois fique sabendo que não é, e tem gente ganhando muito dinheiro coordenando o conteúdo de grupos no WhatsApp sobre assuntos bem específicos. Em uma matéria do youPIX, Eden Wiedemann conta como descobriu esse submundo que chega a funcionar "melhor" do que muitos serviços específicos.

Submundo

Um ótimo exemplo é o grupo do WhatsApp sobre trânsito, que remonta às técnicas usadas por motoristas e caminhoneiros de décadas passadas para compartilhar informações precisas sobre as vias e suas condições, além de possíveis "enrascadas" policiais. Também há comunidades específicas para falar mal do governo atual, o "Fora PT", onde rolam imagens, notícias e vídeos contra o Partido dos Trabalhadores.

Outro exemplo é o grupo de "bandas sertanejas" em que os membros podem conhecer novas bandas e músicas especialmente selecionadas pela curadoria de conteúdo. E esses são apenas alguns exemplos dos mais de 500 grupos secretos e pagos que o chamado "Galego" – a pessoa por trás de todo esse esquema – gerencia e fatura pessado.

Como funciona?

O tal Galego é o responsável por fazer com que toda essa "máquina" funcione. Ele é o sujeito que controla todos esses grupos, que geralmente possuem um limite de 100 pessoas, e cobra uma taxa de R$ 10 por mês de seus participantes, que podem escolher participar de até quatro comunidades. Com isso, Galego afirma conseguir tirar em torno de R$ 15 mil por mês para a curadoria de conteúdo, contando com a ajuda de apenas mais duas pessoas.

Na reportagem, ele não quis revelar o seu nome para evitar despertar o "olho grande" das pessoas. Mas garantiu que o serviço é rentável e que muitos o procuram para poder fazer parte de alguns desses grupos. Galego leva o seu trabalho realmente muito a sério, contribuindo de verdade para ajudar os participantes das comunidades em cada um de seus fins específicos.

Empreendedor

Como aponta a matéria do youPIX, Galego realmente possui um espírito empreendedor. Além de ter identificado um nicho e uma necessidade, ele soube aproveitar muito bem o mercado e ainda ganhar "razoavelmente bem" com essa ideia. Seria esse o resultado do "jeitinho brasileiro"?

Além disso, vale a pena ressaltar que tudo o que os participantes do grupo conseguem são informações disponíveis na internet. Algo que, com um pouco de esforço, conhecimento ou "manha", todos poderiam ter acesso. Também é interessante perceber que as pessoas não se importam em pagar por essa informação, mas reclamam se há reajuste na mensalidade do Netflix, não é mesmo?

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Você pagaria para participar de algum desses grupos? Acha que vale a pena? Por acaso você conhece ou mesmo faz parte de uma dessas comunidades? Deixe a sua opinião no campo dos comentários!

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Fontes

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