É possível descobrir horários e dias da semana com mais tráfego de mensagens (Fonte da imagem: Reprodução/Pequenos Monstros)
No princípio, era o SMS. Mais tarde, com advento da internet 3G, dos smartphones e de aplicativos simples para troca de mensagens instantâneas, fez-se o WhatsApp. A ferramenta é tão difundida entre os brasileiros que você encontra facilmente pessoas andando na rua, sentadas no transporte coletivo ou em qualquer fila de espera utilizando a aplicação recentemente adquirida pelo Facebook. Antes dele, namorados passavam o dia enviando SMS, algo que nem sempre era barato. Agora, os casais só querem saber do mensageiro.
Talvez inspirado por essa mudança nos hábitos da população, o redator do site Pequenos Monstros, Felipe Pacheco, resolveu escavar os logs do WhatsApp e conferir os dados de todas as conversas que já teve com sua namorada, Debbie. Ele criou então um infográfico cheio de dados interessantes, que revelam muito da rotina dos dois, e colocou-o aqui para o mundo ver. O mais interessante, entretanto, — para quem não conhece o casal — é o procedimento utilizado para o tratamento desses dados.
Big Brother is watching you!
Para começo de conversa, é até um pouco assustador saber que o WhatsApp tem um log de todas as suas conversas (o leitor Daniel Ferras realizou testes e notou que apenas o histórico local de conversas é enviado por email). Em tempos de NSA servindo de bisbilhoteira profissional do Tio Obama, qualquer coisa assim preocupa, não é mesmo? De qualquer maneira, há uma forma bem simples de importar suas conversas, todas com seus respectivos metadados, informando hora e data de envio.
Acesse uma conversa no seu WhatsApp, toque no botão de opções, escolha “Mais” e, por fim, “Enviar conversa por email”. Em alguns instantes você terá a conversa trocada entre os dois números de telefone desde sempre. Note que, se você mora em uma região em que os celulares já possuem nove dígitos, é preciso fazer isso para a conversa antiga e para a nova.
Escolha um bom editor de texto
Depois de receber todas as mensagens trocadas, coloque o conteúdo em um editor de texto que tenha uma boa quantidade de ferramentas (Bloco de Notas não vale). Para conseguir seus dados é só dar um “Ctrl+L” (para o Word, por exemplo) para localizar termos no texto e ir extraindo os metadados. Siga as dicas de Felipe Pacheco no Pequenos Monstros para obter resultados mais precisos.
Há métodos mais complexos, porém mais automáticos, que você consegue executar através do Excel. Contudo, como fazer cálculos e planilhas com funções além da “=SOMA(...)” é um dom raro hoje em dia, fica a cargo do leitor debulhar o Excel e obter metadados mais rapidamente. Sinta-se livre para ensinar aos demais leitores nos comentários como fazer isso.
Por fim, se você gostou da ideia que o Pequenos Monstros mostrou, visite o site e confira o passo a passo que foi usado naquele infográfico em especial. Se descobrir que alguma palavra bizarra é a mais usada em suas conversas com alguém, não se assuste. Todo mundo deve ter um segredo mais ou menos grave que o seu.
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