Antenas tradicionais podem estar com os dias contados. (Fonte da imagem: Reprodução/RIC Mais)
Não é de hoje que as operadoras de telefonia móvel reclamam da extrema burocracia para se instalar uma antena de transmissão celular em grandes cidades brasileiras. Porto Alegre, por exemplo, pede sete licenças ambientais para cada antena colocada no município. Processos como esses estão comprometendo os planos de implementação da rede 4G no país, mas a Vivo parece ter encontrado uma forma de driblar os problemas.
A operadora já começou a operar em Brasília o que está sendo chamada de “antena sustentável”. O dispositivo é basicamente um poste de iluminação pública com os equipamentos de operação enterrados em galerias no chão, deixando transparecer apenas a antena de fato no topo. Assim, a operadora espera diminuir o impacto visual nas cidades e enfrentar menos problemas para instalar suas antenas.
Esse formato de transmissão foi desenvolvido pela empresa no Brasil e já está sendo patenteado. “É uma solução que utiliza o mobiliário urbano existente e, por isso, é muito pouco notada”, explica o presidente da Vivo, Antônio Carlos Valente.
Mesmo sendo um formato novo de antenas, a operadora afirma que o custo para instalação de uma unidade dessas é o mesmo gasto para posicionar uma antena tradicional no alto de um prédio, por exemplo. Fora isso, a empresa pretende instalar mais 500 antenas sustentáveis para sua rede 4G até 2014.
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