Em meio ao caos do corte de internet, GVT deixa de existir para virar Vivo

Faz tempo que a fusão entre Vivo-Telefônica e GVT foi anunciada. Desde o anúncio, os assinantes da GVT estão preocupados, sem saber direito o que iria acontecer. Hoje, além das respostas, a GVT deixa de existir e se torna oficialmente parte da Vivo. A mudança ocorre durante um verdadeiro caos na internet: existe a chance de as operadoras de banda larga começarem a cortar a internet de usuários após o fim da franquia.

Agora, tudo que era oferecido pela GVT, desde serviços até produtos, vai ser oferecido pela Vivo. Isso inclui os seguintes serviços por assinatura (veja se você está nesse bolo):

• Pacotes de internet banda-larga
• Pacotes de telefone fixo
• Pacote de canais de televisão por assinatura

A Vivo comentou que já gastou cerca de R$ 25 milhões na mudança da estrutura da antiga GVT desde junho do ano passado. Isso significa a mudança de fachadas de instalações físicas, operações de TI e engenharia, equipamentos, frota, material de vendas e a mudança de uniformes de funcionários.

Algumas respostas

Se você é cliente da GVT, deve estar familiarizado com os nomes GVT Freedom, GVT Protege e Minha GVT. Estes eram os planos oferecidos pela operadora. Caso você tenha contratado qualquer um destes planos antes da parceria se firmar com a Vivo, praticamente nada muda. Contudo, para as assinaturas posteriores, a primeira mudança vem nos nomes:

• Vivo Freedom
• Vivo Protege
• Meu Vivo Fixo

Uma das novidades da fusão é a possibilidade de os clientes GVT participarem do programa Vivo Valoriza. A plataforma de fidelidade permite que o cliente receba descontos em atrações culturais, como cinemas e teatros, na contratação de serviços e até o desconto na compra de smartphones e tablets. Qualquer dúvida específica ainda pode ser sanada no número que a Vivo oferecer para suporte, o "10315".

A sua internet vai piorar com as novas limitações das operadoras

O caos na internet

No começo de fevereiro de 2016, a Vivo anunciou um novo modelo de negócios para o plano Internet Fixa, antigo Speedy, que é a divisão responsável por oferecer planos de internet residencial. As declarações da companhia chocaram a internet: a partir de 2017, os planos de banda larga — bem como de fibra óptica — da empresa passariam a ter um sistema de franquia igual aos que já conhecemos no mundo da rede móvel.

Isso significa que, no ano que vem, usuários da companhia terão um limite de dados em gigabytes para navegar na web – e, caso ultrapassem esse saldo, as conexões podem ter a velocidade reduzida ou até mesmo ser cortadas, sendo necessário pagar uma taxa extra para continuar navegando normalmente.

Saiba tudo sobre isso na reportagem "Inferno: a sua internet vai piorar com as novas limitações das operadoras", com todos os detalhes, e participe da discussão entre usuários nos comentários clicando aqui.

Com a fusão entre Vivo e GVT, os clientes da GVT provavelmente serão afetados por essa mudança — apenas os que contrataram os serviços até o dia 01/04/2016.

Abaixo, você vê um infográfico mostrando os problemas da nova medida:

Lute, é o seu direito

Alguns órgãos e movimentos estão nessa briga pelo consumidor. Entre eles, a PROTESTE e o Movimento Internet sem Limites. Se você quer lutar pelos seus direitos, vale ficar atento às ações de cada um deles.

Caso você ainda não saiba como pode demonstrar uma insatisfação sobre o corte de internet, veja algumas dicas a seguir:

• Informação: faça a informação ser compartilhada. Divulgue textos, notícias e imagens mostrando o quão danosa é a ação. Ajude a informar os seus amigos e familiares.
• Pressão: você provavelmente depositou o seu voto em vereadores e deputados. Vá atrás deles e cobre uma posição. Use o telefone para ligar, o email para enviar mensagens ou as redes sociais para cobrar ações. Você votou nesses políticos, lembre-se que representar o povo é um dever.
• Petições: procure petições. Tanto o Movimento Internet sem Limites quanto a PROTESTE estão realizando abaixo-assinados na internet que serão enviados para políticos.

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