Quando utilizado para objetivos ilegais, a rede social Formspring acaba servindo para muitas outras coisas além de um simples questionário virtual. O analista da empresa de segurança virtual Kaspersky, Fábio Assolini, descobriu que a página servia como centro de controle para um vírus nacional programado para descobrir senhas de bancos.
Os comandos codificados eram inseridos como postagens comuns e, por não terem um significado aparente, não haviam sido denunciados ou deletados do sistema. A combinação de caracteres eram endereços para manter o vírus atualizado, além de fornecer o local do banco de dados que contém as informações sigilosas que foram coletadas.
Se você já encontrou uma dessas sequências por aí, não se preocupe. O roubo não ocorre para quem acessa o perfil utilizado, pois os códigos servem apenas como referência para a página onde o programa se encontra.
A utilização do Formspring não é coincidência: segundo Assolini, o fato dessa rede social ser gratuito e estável contribui para o funcionamento da praga, que acaba não precisando também de um centro de controle em um servidor próprio dos programadores.
Ainda segundo o analista, devemos ter casos parecidos com esse nos próximos anos: já bastante difundido no resto da América Latina, a utilização de redes sociais como centro de comando de vírus é eficiente e começou a ganhar fama também no Brasil.
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