Entre os diversos jogos independentes que devem chegar em breve ao Xbox One e ao PC, confesso que Cuphead é o que tem uma parcela maior de minha atenção atualmente. Muito disso se deve a seu visual assumidamente retro, que lembra muito as animações antigas da Warner Bros e da Disney.
Na Gamescom, o título ocupa um lugar de destaque no espaço ocupado pela Microsoft, que apresenta uma fila generosa em qualquer horário do dia. Felizmente, pude “pular” o tempo de espera graças à existência de uma máquina rodando o título no Windows 10, que possuía um posicionamento um pouco mais discreto que não chamava tanto a atenção do público.
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A demonstração disponível permitia explorar um pouco o mapa do jogo, que lembra muito o sistema adotado por games antigos como Donkey Kong Country 3. O estilo artístico do jogo chama a atenção já a partir desse ponto, graças à mistura de técnicas de animação modernas e um visual que parece envelhecido da maneira certa.
Desafio intenso, mas justo
Ao interagir com algumas das áreas do local, você é levado diretamente para batalhas contra chefes. E é a partir desse momento que ficam claras as inspirações que levaram à existência do título: quem já perdeu horas (e muitas vidas) em games como Contra e Metal Slug vai se sentir em casa imediatamente.
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Os inimigos que surgem pelo caminho são extremamente desafiadores, exigindo que você aprenda seus padrões de ataque caso queira permanecer vivo. Um aspecto que torna essa tarefa mais difícil é o fato de que todos eles possuem diferentes “fases”, nas quais seus comportamentos e ataques mudam.
Embora eu tenha falhado em vencer qualquer um dos chefes (que incluem um pirata, uma cenoura com poderes psíquicos e duas criaturas que se transformam em uma máquina caça-níqueis), fico feliz em dizer que nunca me senti trapaceado em momento algum. Todas as vezes em que falhei, pude atribuir isso a minha incapacidade como jogador e não a algum problema mecânico do título que me impediu de fazer algo.
Ansioso para conferir o resto
O único aspecto que decepcionou um pouco na demonstração de Cuphead é o fato de ela não deixar muito claro como vai funcionar o game em geral. Apesar de ser possível alternar entre dois padrões de tiro diferentes, ainda permanece um mistério se há “Power Ups” e como eles poderiam funcionar.
Galeria 1
Além disso, o foco exclusivo em chefes me impediu de ter uma noção muito boa do design de fases bolado pelos desenvolvedores do título. Obviamente, não esperava ter ali o jogo completo à minha disposição, mas esses critérios que considero bastante importantes levando em consideração os aspectos “bullet hell” do game.
De qualquer forma, Cuphead continua sendo o jogo independente que mais espero para este ano e mal posso aguardar para colocar as mãos nele. Caso você esteja a procura de um game bonito e que resgata um tipo de experiência que parece ter desaparecido em jogos mais recentes, vale a pena ficar atento a esse lançamento.
O Baixaki Jogos viajou à Gamescom 2015 a convite da Activision Blizzard.
Via Baixaki Jogos.
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