O responsável pela liderança da equipe da Microsoft que enfrentou a Sony pela primeira vez para combater o PlayStation 2 com o Xbox original, Ed Fries, diz achar que sua antiga companhia está perdendo a atual batalha entre os consoles. Segundo ele, as coisas parecem estar desacelerando no front das vendas e o vencedor da corrida é o PS4, mas apenas “por um nariz” de diferença.
Ainda assim, Fries acredita que as cosias podem mudar com a iminente chegada dos dispositivos de realidade aumentada e RV, já que a Microsoft e a Sony abordaram esse novo espaço de forma totalmente diferentes e ninguém sabe o que vai prevalecer. Por enquanto, no entanto, o executivo acha que a empresa de Bill Gates não parece capaz de encurtar a vantagem dada à Sony após as trapalhadas na época do lançamento do Xbox One.
Desde a chegada dos novos consoles, houve uma mudança na chefia por trás da plataforma da Microsoft e a empresa vem se esforçando para diminuir a dianteira da rival, até mesmo cortando o preço do XOne nas festas de fim de ano. Ainda que a distância no número de dispositivos vendidos venha diminuindo, a companhia declarou que as receitas do Xbox no último trimestre caíram 24% em comparação com a mesma época do ano anterior.
Batalha séria
A guerra dos consoles tem seus altos e baixos conforme os anos vão passando e as novas gerações de video games chegam e passam. Fries acredita que os recentes elogios trocados por Microsoft e Sony sobre seus jogos é um indício de que a empolgação inicial com os aparelhos mais recentes está acabando. Dessa forma, a vantagem inicial a fabricante japonesa deve mantê-la ligeiramente na frente.
Fries explica que companhias como Nintendo, Microsoft, Sony e Sega se acostumaram a gastar grandes quantidades de dinheiro para desenvolver a melhor tecnologia, fazer sua divulgação e garantir acordos de exclusividade com criadores de jogos. Muitas vezes, essas empresas até mesmo iniciam as vendas de consoles sofrendo prejuízos, tudo para conseguir oferecer preços que garantam a dominância do mercado logo de cara.
“Isso não é algo que você faria a menos que se trate de uma verdadeira batalha, certo? E eu acho que é uma coisa boa. Acredito que ajuda a manter os valores mais baixos e a competição faz bem”, completa o ex-chefe do Xbox.
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