Assoprando as velinhas: Chrono Trigger completa 20 anos nesta quarta (11)

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Quem tinha um Super Nintendo em 1995 e era fã de RPG certamente poderia se considerar um sortudo. À época, o queridinho da Nintendo tinha uma lista considerável de jogos do gênero, como nomes como Final Fantasy III, Breath of Fire, Secret of Mana e Illusion of Gaia, apenas para citar alguns exemplos. Porém, ainda havia espaço para novidades, e foi aí que Chrono Trigger apareceu.

Lançado sob o selo da Squaresoft (que posteriormente se uniria à Enix para formar a Square Enix), Chrono Trigger foi considerado um projeto grandioso para o período, a começar pelo time que trabalhou nele. Entre os nomes que apareciam nos créditos era possível encontrar Hironobu Sakaguchi (produtor da série Final Fantasy), Yuji Horii (diretor da série Dragon Quest), Akira Toriyama (criador de Dragon Ball) e Nobuo Uematsu (responsável pela trilha sonora de Final Fantasy).

Tendo tantos talentos em um único projeto, ficou mais que claro que a meta era trabalhar em algo que trouxesse várias novidades e não fosse apenas “mais um jogo de RPG”. Se isso deu certo? Basta observar que, 20 anos após o seu lançamento (que aconteceu em 11 de março de 1995 no Japão), o título ainda continua na lista de games favoritos de muitas pessoas por aí.

E o que faz de Chrono Trigger um jogo tão especial?

Não existe uma fórmula para explicar o motivo de Chrono Trigger ter atraído a atenção de tantos jogadores. Alguns podem dizer que foi por conta do carisma dos personagens, mas outros fatores podem ter contribuído para isso: a trilha sonora do jogo (que, além de Nobuo Uematsu, também teve esforços de Yasunori Mitsuda), a presença de múltiplos finais (alguns dizem que são 13, enquanto outros juram de pés juntos se tratar de 15) e até mesmo as diversas referências podem ter ajudado neste sentido.

Por falar em referências, listamos abaixo algumas delas para você ter uma ideia daquilo que está no pacote:

  • O fato de 1999 ter sido escolhido como o período no qual Lavos, o vilão do game, destruiria o mundo não está ali por acaso – afinal, há uma relação com a clássica história de que veríamos o fim do nosso planeta antes do ano 2000;
  • O jogo também traz algumas referências bíblicas: Belthasar, Gaspar e Melchior são os mesmos nomes dos três reis magos que visitaram Jesus Cristo após o seu nascimento;
  • Coincidência ou não, muitos dizem que o tema de Robo tem alguma relação com a música “Never Gonna Give You Up”, de Rick Astley. Confira ambas abaixo e tire as suas próprias conclusões;

  • Ozzie, Slash e Flea, personagens associados a Magus no jogo, fazem referência a três roqueiros: Ozzy Osbourne, Slash (guitarrista do Guns N' Roses) e Flea (baixista do Red Hot Chili Peppers);
  • Um dos caminhos feitos no castelo utilizado por Magus em 600 AD lembra o arcade de Donkey Kong: você começa na direita e deve subir por escadas que lembram rampas até a saída à esquerda (há até inimigos verdes que simulam os barris);
  • Crono não é um personagem totalmente mudo: com um pouco de dedicação, é possível fazer um final no qual ele conversa com Lucca e Marle. 

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Essa é apenas uma pequena homenagem do TecMundo e do BJ ao jogo que foi lançado em versões para Super Nintendo, Nintendo DS e PlayStation, além de estar disponível no Virtual Console e em edições para Android e iOS.

E você, tem alguma recordação relacionada ao jogo que gostaria de compartilhar? Utilize o espaço destinado aos comentários para isso.

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