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O Steam já contava com uma ferramenta que divulgava a quantidade de tráfego de dados gerados por seus usuários e as velocidades médias com que eles se conectavam à plataforma e baixavam jogos. A novidade desse recurso é que ele passou a segmentar as informações coletadas por país.
Assim, quem quiser agora pode conferir estatísticas de download do Steam, com base nos últimos sete dias, a partir das categorias “Total de bytes” e “Velocidade média de download”. Nessa última semana, os jogadores brasileiros promoveram um tráfego de 1,8 petabyte, valor que representa 2,3% do tráfego global da plataforma e coloca o país como o primeiro da América do Sul.
Aqui, vale esclarecer que os dados da Guiana Francesa foram calculados e são exibidos juntamente com os da França, e por isso parecem superiores aos do Brasil. Para fins comparativos, os dois países que mais geraram tráfego no Steam foram os EUA com 16,8 PB e a Rússia com 7,6 PB.
Na velocidade da luz, ou nem tanto
Quando o assunto é velocidade, o Brasil já não possui um desempenho tão representativo. Os gamers brasileiros baixaram seus jogos a uma média de 5 Mbps, enquanto os uruguaios o fizeram a 5,1 Mbps e os chilenos a 6,2 Mbps. Seria até uma covardia comparar com as velocidades médias de Coreia do Sul (49,8 Mbps), Japão (33,5 Mbps), Holanda (26,9 Mbps) e Suécia (23,9 Mbps), por exemplo.
Voltando a olhar para nossa casa, o Steam também revela a performance dos principais provedores de internet no país. Aquele que mais se destacou foi a TIM, com uma velocidade média de download de 16,3 Mbps — sendo seguida por NET e GVT (ambas com 8,9 Mbps), Cabo Telecom (8,4 Mbps) e Copel (7,6 Mbps). As empresas com pior desempenho foram Brasil Telecom (2,6 Mbps), Telemar (2,9 Mbps), Telefonica (3,3 Mbps) e Algar Telecom (3,4 Mbps).
Por fim, o mapa de tráfego do Steam também exibe um modelo de visualização de satélite com pontos que representam atividades de download de pelo menos um usuário tomando como base de cálculo um período recente de 24 horas. Aqui, é possível perceber grandes concentrações de acesso em diversos países, como nas costas leste dos EUA e da Austrália, das regiões Sudeste e Sul do Brasil e num ponto específico do oeste da Rússia.
Via BJ
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