No começo do ano, a divisão de carros autônomos da Alphabet, a Waymo, abriu um processo contra a Uber. A acusação era de que um funcionário da empresa de transportes, Anthony Levandowski – ex-engenheiro da própria Waymo –, teria roubado centenas de gigabytes de informações sigilosas sobre as tecnologias dos veículos da companhia antes de ir embora e, então, repassado os dados obtidos ilegalmente para a rival.
A princípio, a Uber defendeu o funcionário, dizendo que as alegações não tinham base. No entanto, a situação no tribunal logo se virou contra a empresa, que vem sofrendo pressão para provar que não tem culpa no caso. Agora, o New York Times informa que a companhia do aplicativo de transporte oficialmente demitiu Levandowski, cortando laços com ele com efeito imediato por conta da disputa legal contra a Waymo.
De acordo com a reportagem, a Uber passou alguns meses fornecendo provas de sua inocência e tentando convencer o engenheiro a cooperar para a resolução do processo, mas Levandowski simplesmente se recusava a fornecer os documentos necessários – mesmo sabendo que isso resultaria em sua demissão. Suspostamente, o acusado tinha receio de que as evidências fornecidas pudessem resultar em acusações criminais contra ele.
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