O Papa Bento XVI. (Fonte da imagem: Reprodução/Jornalgrandebahia)
Se você parar para pensar, o Papa Bento XVI poderia ter feito história ao anunciar a sua renúncia através do Twitter — afinal de contas, nenhum outro pontífice teria dado uma abertura de informações tão grande ao público, ainda mais de maneira tão informal quanto essa.
Acontece que Bento XVI decidiu não anunciar a decisão dessa forma para que não houvesse erro nas informações passadas, já que as suas contas na rede social são administradas por assessores. Por conta disso, o religioso informou a sua renúncia para apenas alguns cardeais e em latim.
Depois disso, o vídeo do pronunciamento do pontífice foi distribuído para a imprensa mundial, de modo que praticamente todas as pessoas ficaram sabendo do acontecido em pouco tempo — em outras palavras, mesmo sem ser pela internet, a informação se espalhou rapidamente.
E o Twitter ficou agitado...
Mesmo sem nenhuma palavra de Bento XVI através do Twitter, a rede social sentiu o peso de um acontecimento deste calibre — o que não é pra menos, já que fazia 700 anos desde que um Papa havia renunciado pela última vez.
Em 36 horas, cerca de 1,5 milhão de comentários foram feitos sobre o assunto, sendo que um terço de todas as postagens eram críticas ao Papa e à Igreja Católica. No restante, 38% eram piadas de qualquer tipo e apenas 7% eram palavras positivas ou de preocupação em relação a Bento XVI.
Como a internet é um “campo livre” para comentários maldosos, o presidente do Conselho Pontifical de Comunicações Sociais, Claudio Maria Celli, diz estar indignado com o que anda lendo. Segundo ele, há pessoas que postam críticas tão ofensivas que elas não podem ser consideradas de um ser humano.
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