Uma das pautas preponderantes acerca do tema mobilidade urbana é, justamente, a forma como sistemas de transporte são geridos. O desenvolvimento de métodos paliativos é realizado aos montes por órgãos governamentais de urbanização. Mas um problema é persistente: atravessar ruas movimentadas pode ser verdadeiro desafio a certos pedestres.
Desenvolvido pelas autoridades de transporte de Cingapura, o projeto Green Man Plus oferece tempo extra a pessoas idosas ou portadoras de necessidades especiais. Ao passarem um cartão sobre sensores instalados em postes de semáforos, cidadãos cadastrados junto ao programa podem conseguir cerca de 15 segundos adicionais para travessia.
O tempo pode ser estendido a pedestres que não conseguem atravessar uma faixa durante um período determinado: em avenidas, locais em que a movimentação de carros é intensa, mais tempo pode ser provido a partir da solicitação. A intenção dos gerenciadores de mobilidade de Cingapura é instalar até 2015 mais de 500 sensores pelos semáforos da cidade – o que deverá evitar ocasiões parecidas com o registro feito pelo vídeo abaixo.
O cartão, deve-se deixar claro, é entregue a determinados grupos de pessoas (como a idosos e a portadores de deficiência física – até mesmo cidadãos cegos podem fazer uso do sistema) – se qualquer pessoa tivesse acesso ao Green Man Plus, o trânsito poderia se tornar um caos. De todo o modo, a solução encontrada por Cingapura mostra-se notável e funcional; países poderiam adotar medidas semelhantes para tornar cidades de fato transitáveis a todos.
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