A Toyota chegou ao Salão do Automóvel 2016 com uma filosofia bem clara: manter o nível de sucesso que o seu atual portfólio vem tendo sem correr grandes riscos – afinal de contas, com a Hilux bem posicionada entre as picape, apesar dos contratempos lá fora, e o Corolla figurando sempre entre os 10 mais vendidos do país, não tem muito motivo pra fazer mudar a receita.
Sendo assim, a montadora japonesa trouxe para o evento mais planos do que novidades. Muito se falou a respeito do compromisso da marca com o meio ambiente, reforçado pela nova abordagem mais voltada para a produção de veículos híbridos que, no caso, fica evidente que eles estão falando Prius e do Mirai, primeiro carro movido a hidrogênio da marca.
Os dois modelos, inclusive, foram despidos de suas carrocerias e tiveram suas entranhas expostas para a admiração do público, que pode finalmente matar sua curiosidade e entender que tipo de bruxaria acontece para que as emissões sejam reduzidas com a ajuda de energias alternativas.
Além disso, os executivos discorreram a respeito do desafio ambiental global que tem entre seus objetivos a diminuição de 90% das emissões de carbono de seus veículos até 2050.
Uma parte da Toyota, no entanto, ainda queima combustíveis fósseis, mas não foi a fonte de muitas novidades. A nova RAV4 encabeçou a lista de novos modelos e já estará disponível no mercado nacional a partir do primeiro trimestre de 2017.
Em termos de design, a montadora mostrou o conceito C-HR, um crossover/SUV com design bem arrojado e que, segundo a própria marca, não tem previsão para ser vendido por aqui, mas vai servir como um termômetro para medir a reação do público em relação a uma possível nova identidade visual da montadora no futuro.
Comparando o C-HR, que não teve detalhes de motorização revelados, e o Prius, que é híbrido... Bem, desculpa a sinceridade, Toyota, mas vocês ainda estão melhores na parte que queima combustível.
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