Atualmente, quando você acessa um site pelo navegador, ele está puxando informações de um servidor central (ou vários deles), passando por diversos nódulos. Agora, a BitTorrent, desenvolvedora do protocolo de mesmo nome, está querendo mudar a forma como os sites são armazenados.
O Project Maelstrom propõe um formato em que as páginas web (e todos os elementos que as compõem) sejam guardadas nas máquinas dos usuários, exatamente como os arquivos compartilhados via torrent. Ou seja, um micro vai ter uma parte do site, o outro computador uma segunda parte e assim por diante.
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A vantagem desse formato é que, quanto mais popular um site, mais acessível ele vai ser (já que mais pessoas terão as "partes" dos elementos que compõem uma página web). Em teoria, o método seria imune a ataques do tipo DDoS, que afoga os servidores com vários acessos simultâneos.
Pesadelo para as autoridades
O Maelstrom em si será um navegador baseado no Chromium (como o Chrome), que funcionará como um cliente de torrent que, em vez de baixar arquivos, vai abrir uma página web. Parece um sonho para quem opera um site como o The Pirate Bay e um pesadelo para autoridades, pois vai ser praticamente impossível derrubar um site.
Um serviço como o Netflix também poderia se beneficiar disso, já que, em vez de seus servidores fazerem streaming de todos os vídeos, cada um dos usuários conectados faria boa parte do serviço. Agora, sites muito novos ou impopulares deverão ter mais dificuldade, por menos pessoas possuírem suas partes. Além disso, a velocidade de atualização pode não ser tão rápida como hoje.
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