Não faz tão pouco tempo que os ícones de ímã tem aparecido na sua tela na hora de fazer downloads de torrents, indiferente do site de busca usado para encontrar esses arquivos. Porém, até então ninguém precisou se preocupar com eles, já que os torrents sempre estiveram disponíveis, a alguns pixels de distância.
Baixar um torrent não é algo complicado. Tudo o que você precisa é ter uma boa conexão de internet, procurar uma boa proporção entre os seeders e leechers e, claro um cliente de torrents que seja facilmente administrável, como o uTorrent, Vuze e outros do tipo. Depois disso, é só aguardar o tempo estimado e pronto! O arquivo está no seu disco rígido.
Os arquivos de formato TORRENT têm um rastreador, ou seja, tracker comum, que faz a comunicação do seu computador com o servidor do mesmo jeito para todos os seeders e leechers que vierem a fazer o download desse arquivo. Dessa maneira, o torrent comum exige o uso de um programa para ser baixado.
E o link magnético?
O link magnético é um tipo de conexão entre o seu computador e o arquivo final que possui todas as informações necessárias para um download direto, ou seja, sem a necessidade de ter um servidor para fazer esse “meio de campo” entre você e o conteúdo. Assim, quando houver um link magnético, você não precisa de intermediação.
A vantagem disso tudo está no fato de os indexadores de torrents não precisarem mais armazenar os arquivos nos seus servidores, trazendo ao usuário apenas o “trabalho” de clicar no link e aguardar o download terminar. Funciona de uma maneira muito parecida com o início das trocas peer-to-peer (P2P).
Identificar um link magnético não é nada difícil. Até por que o início da estrutura deles já denuncia do que se trata. Observe abaixo:
- magnet: (Identifica o link magnético)
- ?xt=urn:btih: (Define que este é um link de torrents, para que você use programas como o BitTorrent)
- 5dee65101db281ac9c46344cd6b175cdcad53426 (Hash do conteúdo)
- &dn=name (Nome do arquivo)
Ao somar tudo isso, o link magnético se parece com a linha a seguir:
magnet:?xt=urn:btih:5dee65101db281ac9c46344cd6b175cdcad53426&dn=download
Identificação
Um ambiente como esse gera algumas dúvidas quando o assunto é identificação. Como um download pode ser iniciado se não há um tracker (rastreador) para informar o usuário sobre outras pessoas que baixam e “semeiam” esse arquivo? A resposta é bem simples: DHT – Tabelas de Hash Distribuído, em português.
O DHT é ativado por definição padrão em programas populares como uTorrent e Vuze. Basicamente, o hash do link magnético é usado para achar os peers usando DHT. Caso você tenha dúvidas sobre os termos relacionados ao assunto “torrents”, pode consultar um artigo produzido pelo Baixaki chamado “A bíblia do Torrent”.
E os torrents, como ficam?
Os torrents continuam a ser torrents. Afinal, eles são necessários porque contém informações que precisam aparecer no swarm. A única mudança é que o modo de distribuir esses conteúdos está mudando. Afinal de contas, um link magnético não tem a necessidade de estar em apenas um local. Eles podem ser enviados através de mensagens, e-mails e uma série de outros recursos.
Muitos clientes de TORRENT já suportam links magnéticos. Os super populares uTorrent e Vuze estão na lista. Portanto, se você quer conferir essa novidade, basta acessar alguma página de um servidor de torrents e testar! Isso porque esses lugares são os mais fáceis para se encontrar um link assim.
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