Telespectadores brasileiros e mexicanos estão mudando seus tradicionais hábitos de consumo de vídeo em busca de um conteúdo mais variado. Esse é um dos principais resultados do Barômetro de Engajamento de Mídia da Motorola Mobility, estudo realizado no Brasil e no México pela Vanson Bourne, especializada em pesquisas do mercado de tecnologia.
A pesquisa revela que os telespectadores mais jovens estão impulsionando a adoção de novos serviços, como vídeo via internet, e que consumidores no Brasil, México e outros mercados emergentes estão começando a adotar mídias de relacionamento para ampliar suas experiências de televisão e vídeo. De acordo com o estudo, os laptops rivalizam com a televisão na veiculação de conteúdo de vídeo em residências desses dois países.
Os resultados também mostram que, globalmente, enquanto os serviços free-to-air estão disponíveis para 65% dos telespectadores, em comparação com os 60% dos serviços de TV paga, a preferência do usuário continua sendo pela TV por assinatura. No Brasil, 66% e, no México, 63% dos usuários têm acesso a serviços gratuitos; 60% no Brasil e 73% no México têm acesso a serviços pagos.
O estudo de hábitos de consumo de vídeo foi realizado com cerca de 9 mil consumidores em 16 mercados e aponta que as mídias de relacionamento estão mudando a maneira como o consumidor assiste a vídeos, embora a taxa de adoção varie de acordo com a região.
No Brasil e no México, por exemplo, 61% e 64% dos entrevistados, respectivamente, já usaram e-mail, chat via mensagem instantânea ou rede de relacionamento para conversar com amigos que assistiam ao mesmo programa ou conteúdo de vídeo.
Em comparação, 46% dos entrevistados em nível global já compartilharam conteúdo dessa maneira. Dos 61% dos brasileiros e 64% dos mexicanos que usam redes sociais enquanto assistem a conteúdo de vídeo, 46% e 55%, respectivamente, disseram que esse tipo de comportamento já é parte normal da experiência de telespectador. E 82% dos pesquisados brasileiros e 80% dos mexicanos disseram que estariam dispostos a trocar suas operadoras de TV por outras que oferecessem esses serviços integrados.
Também aumentou o número de novas tecnologias para assistir a televisão e vídeo. Atualmente, 33% dos brasileiros e 38% dos mexicanos possuem um televisor de alta definição (HD), e 57% no Brasil e 46% no México esperam comprar um aparelho HD nos próximos 18 meses.
Em comparação, 4% das pessoas no Brasil e 5% no México já possuem um televisor 3D, e 53% dos pesquisados do Brasil e 38% do México planejam adquirir esse tipo de modelo nos próximos 18 meses. Em nível global, 76% dos entrevistados ou possuem ou planejam adquirir um televisor HD nos próximos 18 meses, e 29% esperam adquirir um aparelho 3D no mesmo período.
“A pesquisa mostra claramente uma mudança no horizonte televisivo, com a massificação dos serviços de assinatura e o aumento da integração com atividades sociais como os chats e as redes de relacionamento via internet”, afirma Steve Bullock, vice-presidente e gerente-geral de Go-to-Market da divisão de Home para a Motorola Mobility na América Latina. “Conforme avançarmos na era da televisão via internet, a capacidade dos provedores de serviços de diferenciar suas ofertas se tornará ainda mais importante, à medida que os consumidores busquem valor adicional em suas assinaturas.
A boa notícia, de acordo com os resultados da pesquisa, é que existe uma disposição de pagar por esses novos serviços, desde que seu valor faça sentido.”
Em nível global, as pessoas assistem a uma média de 16 horas de televisão e vídeo por semana. Os telespectadores brasileiros e mexicanos ficam muito próximos da média mundial, com 14 e 16 horas, respectivamente. Sua ‘dieta’ de conteúdo consiste principalmente em serviços abertos gratuitos e por assinatura, embora 21% das pessoas no Brasil e 26% no México acessem a conteúdo de televisão e vídeo via internet.
Em termos de preferência de serviços, apenas 21% dos brasileiros e 22% dos mexicanos assistem exclusivamente a conteúdo da grade de programação ou conteúdo ao vivo, e um pouco mais de um terço afirma que consome semanalmente, em partes iguais, a conteúdo programado e outros serviços (tais como vídeo via internet, programas pré-gravados, por exemplo, DVDs e programação sob demanda).
Via Assessoria de Imprensa
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