Esqueça as loções repelentes: TV que espanta mosquitos é lançada pela LG

Um televisor capaz de afastar mosquitos foi lançado pela LG, na Índia. Sob o nome de Mosquito Away TV, o aparelho é equipado com um sistema de ultrassom, que emite ondas supostamente capazes de manter os insetos voadores afastados. Nenhum tipo de componente químico é usado, nem refil algum tem de ser feito. Além disso, para funcionar, a televisão sequer precisa estar ligada.

A tecnologia é a mesma utilizada por uma linha de ar-condicionado que foi lançada ainda em 2009, na Indonésia – em 2014, o mesmo aparelho repelente de refrigeração chegou também ao mercado indiano. Segundo a fabricante, todos os protocolos de segurança exigidos pelo Instituto Internacional de Biotecnologia e Toxologia (IIBAT, na sigla em inglês) foram seguidos à risca.

A LG Mosquito Away TV pode ser adquirida somente na Índia: o modelo com tela de 80 cm sai por US$ 403 (cerca de R$ 1.395); já o com display de 108 cm custa US$ 712 (em torno de R$ 2.460).

Pesquisas controversas

De acordo com relatórios científicos (via BBC), sistemas ultrassônicos não são capazes de espantar mosquitos. No entanto, e segundo testes realizados pela LG, os aparelhos de ar-condicionado com função repelente podem afastar até 64% dos mosquitos fêmeas, que transmitem a malária, durante um período de 24 horas. Ainda assim, e conforme observam os especialistas, o próprio equipamento de refrigeração seria capaz de deter os insetos sem que acessório algum tenha de ser acoplado.

Em 2012, vale lembrar, o projeto Rádio Repelente da Revista Go Outside conquistou o Grand Prix, em Cannes. A iniciativa transformou 3 milhões de rádios em repelentes a partir da emissão da frequência de 15 kHz, que imita o som da libélula, um predador natural dos mosquitos. O experimento brasileiro foi reproduzido por uma rádio da Índia também com o objetivo de espantar insetos.

Na contramão dos repelentes ultrassônicos estão as pesquisas conduzidas pela Bill and Melinda Gates Foundation, que investe cerca de R$ 1 milhão (R$ 3,45 milhões) no desenvolvimento de paredes laser que manteriam os mosquitos longe.