(Fonte da imagem: Reprodução/TheWallStreetJournal)
Assim como você pode imaginar, é um complicado fazer com que a população de um país inteiro consiga ter acesso a serviços de telecomunicação. Por conta disso, o governo da Coréia do Sul começou a trabalhar de uma maneira um tanto quanto inesperada: através da estrutura do seu sistema de correios.
A repartição, que deveria trabalhar apenas entregando cartas e encomendas, também leva até as pessoas a notícia de que há planos de baixo custo, voltado para o pessoal que se encaixa em classes mais baixas e não tem dinheiro para gastar com celulares, por exemplo. Essa oferta só foi possível de ser feita com a parceria com pequenas empresas de telecomunicação.
Colocando o valor num patamar acessível
Com isso, o governo sul-coreano agora conta com planos de telefonia com preços que variam de 1000 wons (menos de US$ 1 ou R$ 2,3) até 25 mil wons (um pouco menos de US$ 25 ou R$ 57). Para você ter uma ideia, essa média de preço é bem mais baixa do que a praticada por grandes companhias, que chegam a cobrar 10 vezes mais.
Por conta dessa vantagem, o engajamento foi bem grande, de forma que o plano mais barato chegou a contar com 30 mil inscritos em 3 meses — as vendas foram suspensas para não sobrecarregar a estrutura utilizada. Com isso, o alcance dos planos de telefonia da Coréia do Sul passa dos 100% da população, indicando que há uma boa quantia de cidadãos com mais de um dispositivo.
Com a maior penetração do mundo
Além de tudo isso, quem compra um celular através da oferta por correio, tem poucas alternativas de modelos — que se limitam a opções baratas, é claro. Isso foi feito para evitar que muito dinheiro seja gasto nos dispositivos e também para que o preço dos planos realmente possa ser baixo.
Por conta disso tudo, os representantes do governo sul-coreano estão bem otimistas com o plano e acreditam que ele deve recolher milhões de wons em breve. A Strategy Analytics também observou que a penetração de smartphones na Coréia do Sul deve chegar a quase 80% ainda neste ano, resultando no país que mais utiliza este tipo de aparelho no mundo.
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