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A francesa Vivendi adquiriu a GVT em 2009, por cerca de 7,7 bilhões de reais. Agora, a companhia quer vender a operadora brasileira de telefonia e internet por mais que o dobro desse valor: R$ 19 bilhões.
Desde que a Vivendi anunciou seu interesse em vender a GVT, empresas como a Telecom Italia (detentora da TIM) foram apresentadas como as possíveis interessadas no negócio. No entanto, segundo a Folha de São Paulo, a companhia francesa estaria avaliando quatro propostas no momento — e nenhuma será levada adiante se for inferior ao valor pré-estabelecido pela empresa.
De acordo com a reportagem, três das propostas atuais são fundos de "equity" (participações em empresas). Aparentemente, um deles é o BTG Pactual, de André Esteves, e um segundo grupo é o Gávea, de Armínio Fraga, com fundos estrangeiros.
Até então, nenhuma operadora de telefonia está na jogada — além da TIM, que havia se interessado, mas, endividada, preferiu aguardar uma nova rodada de negociações, a DirecTV também fez uma proposta, só que abaixo de R$ 16 bilhões.
Prazo máximo para a venda
Segundo a Folha, o prazo máximo para a venda da GVT é março de 2013. Caso nenhuma das quatro propostas tenha sido fechada até essa data, a Vivendi realizará a abertura de capital da GVT.
A ideia inicial, nesse caso, é ir direto para o Novo Mercado, em que as ações ordinárias são negociadas com direito a voto, e o valor da oferta poderá ser um pouco superior a R$ 20 bilhões. Além disso, já foram contratados três bancos para estruturar a possível oferta de ações: o Deustche Bank, o Credit Suisse e o Rothschild.
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Activision Blizzard e Maroc Telecom
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
A Vivendi é dona dos estúdios Universal, sendo classificada como um dos maiores grupos de mídia no mundo. A venda da GVT acontece no momento em que a companhia pretende retomar o foco nesse tipo de negócio e, por isso, outras empresas também controladas pela gigante francesa poderão ser vendidas: a Maroc Telecom, operadora de celular do Marrocos, e a Activision Blizzard, empresa de games.
Fontes