(Fonte da imagem: Reprodução/iStock)
De acordo com o G1, as quatro principais operadoras de telefonia móvel do país estão investindo na implantação de um sistema que pretende restringir o uso de celulares piratas no Brasil. Esse mecanismo deve ser adotado pelas empresas Vivo, Oi, TIM e Claro a partir do primeiro trimestre de 2013 — e devem investir cerca de R$ 10 milhões no projeto.
Embora realize ações de fiscalização, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não possui levantamentos precisos de quantos aparelhos ilegais estão em funcionamento em território tupiniquim ou a quantidade exata de dispositivos apreendidos.
Segundo as operadoras, a medida visa diminuir a quantidade de queixas dos serviços prestados. Os celulares que não foram homologados pela Anatel teriam baixa qualidade e seriam responsáveis por uma grande parcela das quedas de chamadas — fato que resulta no aumento de reclamações nas centrais de atendimento.
Como vai funcionar
O sistema que está sendo desenvolvido conta com um software que reconhece o IMEI do gadget em uso, código utilizado para a identificação de cada aparelho comercializado no país, e compara esse dado com uma lista mantida pela Anatel que contém todos os modelos que receberem a sua certificação.
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Se o IMEI identificado no celular não conferir com a relação da agência governamental, o dispositivo será restringido para realizar chamadas. Essa verificação é realizada durante o cadastramento do chip. Para evitar que o usuário use um aparelho original para fazer a sua inscrição na operadora e depois passe o componente para um celular contrabandeado, o sistema também realizará um monitoramento do IMEI dos telefones móveis.
A ressalva
Contudo, quem já possui um chip habilitado a partir de um celular pirata não deve encontrar problemas, pois o sistema não os identificará. A ideia é que esse mecanismo seja ampliado no futuro, permitindo que o IMEI também seja usado para rastrear aparelhos roubados e bloqueá-los para uso dos criminosos.
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