A possível fusão entre Oi e TIM já estava sendo especulada e negociada há muitos meses, mas os executivos da TIM sempre diziam que nunca tinham sido abordados oficialmente sobre tal operação. Agora, a operadora italiana deu seu parecer final dizendo que não tem interesse em fundir suas operações no Brasil com as da Oi.
Com isso, o fundo de investimentos russo L1 Technology também anunciou que não vai mais investir os US$ 4 bilhões na Oi, que só seriam liberados para a empresa caso ela conseguisse trazer a TIM para o negócio, a fim de criar uma operadora maior.
Treta?
Nenhum termo da negociação entre as empresas foi revelado e não há como saber se a TIM recusou a proposta por achar alguma condição da Oi inaceitável. Contudo, é possível imaginar que a empresa não quis entrar no negócio para não ser totalmente absorvida pela Oi, uma vez que essa concorrente é bem menor que ela no mercado de telefonia móvel.
Ainda assim é interessante notar que, em um momento em que o negócio de telefonia no Brasil está se consolidando, com todas as concorrentes da TIM operando em outros ramos — como TV, internet e telefonia fixa —, a empresa pode acabar ficando para trás se as rivais apostarem em ofertas casadas.
Por outro lado, a Oi pode não ser a parceira ideal para se fundir no mercado brasileiro. A companhia tem uma dívida que passa dos US$ 50 bilhões em um momento em que, no setor, somente a Vivo tem lucrado significativamente.
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