Você já ouviu falar de materiais hidrofóbicos? Estes são elementos capazes de simplesmente repelir qualquer líquido que tentar entrar em contato com ele. Isso permite, por sua vez, que um objeto coberto por esse material (um celular, por exemplo), permaneça perfeitamente seco mesmo quando em contato com a água.
Essa tecnologia não é nenhuma novidade, de fato – sprays que protegem seus objetos da água já existem no mercado há algum tempo. Porém, na maioria dos casos, eles possuem suas fraquezas: as camadas de proteção acabam se desgastando com o tempo, e nem todos os produtos são tão eficientes assim em repelir líquidos.
É exatamente por isso que um projeto feito pela Universidade de Rochester promete ser um avanço e tanto para essa tecnologia. O método deles, em resumo, transforma metais em superfícies hidrofóbicas como nenhum outro material: o resultado é tão absurdo que a água chega a quicar quando toca o metal, como os vídeos da matéria mostram, e se afasta da superfície com pouca ou nenhuma inclinação.
A proteção definitiva contra a água
Tão impressionante quanto isso é o fato de que esse material não é resultado de uma cobertura especial no metal, e sim de nanoestruturas cunhadas na superfície do material com a ajuda de lasers. Assim, temos não só a proteção hidrofóbica mais eficiente já vista, como também uma que nunca vai se desgastar, como acontece com as outras.
Não é preciso dizer que algo assim tem diversos usos. Basicamente, é só imaginar que qualquer superfície de metal pode se tornar “imune” a água e outros líquidos, o que quer dizer que poderemos proteger boa parte de nossos eletrônicos, incluindo celulares, tablets e computadores, dessa maneira.
Outro uso interessante está na fuselagem de aviões, já que isso protegeria os veículos de congelamento pela água. Há até mesmo projetos para um sistema de coleta e reciclagem de água com eficiência de 100%, feito para países que sofrem com a seca.
Com tantas possibilidades, resta apenas torcer para que o projeto saia de um simples projeto e chegue ao mercado e nos aparelhos que utilizamos no dia a dia.
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