Mesmo com bilhões de dólares sendo usados pelos militares norte-americanos ao longo dos últimos 70 anos, muito do que se diz a respeito da tecnologia continua o mesmo desde a Segunda Guerra Mundial — incluindo a granada de fumaça. No entanto, o exército dos Estados Unidos trabalha em uma nova versão deste artefato que, em teoria, será menos tóxico que o modelo antigo.
O site Kit Up! explica que as granadas de fumaça usam a mistura de uma substância chamada hexacloretano e cloreto de zinco. Como resultado disso, a água da atmosfera é puxada quando a granada é disparada, duplicando a quantidade de fumaça que é produzida. A desvantagem é que a substância de fumaça com cloreto de zinco lançada no ar é muito tóxica.
Por isso, o Centro Químico e Biológico dos Estados Unidos realiza estudos para substituir a mistura da granada por quatro opções finalistas, cada uma usando uma composição nova.
As possíveis novas granadas de fumaça
A primeira opção é uma versão semelhante às granadas comuns atuais, exceto que ela não possui cloreto zinco e não produz fumaça tóxica. A segunda usa o magnésio e alumínio para criar uma nuvem branca e densa de óxidos metálicos, enquanto a terceira alternativa é baseada na tecnologia de combustão de lítio, utilizando sal de lítio para preparar a nuvem de fumaça.
Enquanto isso, a quarta parece totalmente inusitada, porque nenhum de seus ingredientes são solúveis. Dessa maneira, o abastecimento de água da região não seria contaminado pelo uso, por exemplo. Essa possível granada também utiliza uma parte da matriz de plástico para encapsular o cloro.
Segundo o Kit Up!, o restante da matriz é carbono. Assim, a fumaça é preenchida com partículas finas de carbono, dando uma coloração cinza-escuro à preta. Essa característica é melhor do que as composições de fumaça branca, uma vez que o claro reflete melhor a luz que a fumaça escura.
Apesar de esses novos artefatos não parecerem tão importantes para os soldados, a nova tecnologia química poderá, ao menos, produzir uma fumaça que seja menos prejudicial aos seres humanos. Por enquanto, o exército norte-americano testa essas alternativas para definir a escolhida daqui alguns meses.
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