Fonte da Imagem: ComputeScotland
O grafeno é o material “mais forte já demonstrado” (mais forte até que o aço), que consiste em uma folha planar de átomos de carbono densamente compactados em uma grade de duas dimensões. Deixando os termos técnicos de lado, o importante é saber que ele pode substituir o silício, devido à sua alta eficiência.
Em teoria, um processador ou circuito integrado de grafeno poderia chegar a mais de 500 GHz. O silício, por sua vez, trabalha abaixo de 5 GHz. O uso de grafeno proporcionaria equipamentos cada vez mais compactos, rápidos e eficientes.
Mas agora um “primo” do grafeno parece que está prestes a roubar os holofotes por ser ainda mais interessante: o grafino. O grafeno tem uma camada única de átomos de carbono dispostos em um padrão hexagonal ou de arame. O grafino também tem uma única camada de átomos, mas em diversos formatos de padrões, os quais podem torná-lo mais versátil.
Ao contrário do grafeno, que tem ligações duplas, o grafino pode ter ligações duplas ou triplas, e não está restrito a apenas um padrão hexagonal. Sendo assim, o número de padrões resultantes parece ser quase ilimitado. As descobertas foram feitas por pesquisadores alemães da Universidade de Erlangen-Nürnberg, e reportadas no site de notícias Physics.
As pesquisas ainda não revelam muita utilidade prática do novo material, pois elas ainda estão em desenvolvimento. O certo é que, no futuro, o grafino poderá oferecer dispositivos mais baratos e flexíveis.
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