7 tecnologias de ficção científica que já estão presentes em nossas vidas

4 min de leitura
Imagem de: 7 tecnologias de ficção científica que já estão presentes em nossas vidas
Imagem: Business Insider

É como dizem por aí: a vida imita a arte. É engraçado pensar nisso agora, mas, se analisarmos bem, estamos rodeados de invenções tecnológicas que parecem ter saído diretamente de um livro ou filme de ficção científica. Será que os artistas do passado eram visionários ou os engenheiros do presente estão usando essas obras como inspiração?

Tomando como base um artigo publicado no site The Next Web, o TecMundo resolveu fazer uma compilação de conceitos tecnológicos que, embora tenham ficado presos por muito tempo em universos imaginários, já estão presentes em nossas vidas e se tornando cada vez mais populares. Confira nossa seleção e discuta sobre o assunto no campo de comentários.

Realidade Virtual

Os óculos de realidade virtual vêm se tornando cada vez mais comuns — podemos dizer que o Google Cardboard, por ser extremamente simples e acessível, foi o grande responsável por popularizar essa tecnologia. Hoje em dia, já é possível encontrar diversos modelos no mercado, mas todos têm um objetivo em comum: permitir que o usuário literalmente “viaje” pelo mundo e visite cenários fictícios sem sair de seu sofá.

Os óculos de realidade virtual estão se tornando cada vez mais populares

O conceito de realidade virtual é, provavelmente, um dos mais antigos e clássicos em filmes e livros de ficção científica. O longa-metragem “Matrix” e o romance “Neuromancer”, por exemplo, são algumas obras que citaram tal tecnologia muito antes de ela se popularizar no mundo real. Os óculos VR ainda têm muito o que evoluir, mas já são garantia de horas de diversão para indivíduos de todas as idades.

Interfaces Cérebro-Máquina

De tiaras felpudas que se movimentam de acordo com o seu humor a drones que podem ser controlados exclusivamente com a força de seu pensamento, o mercado já está cheio de gadgets capazes de ler e interpretar os sinais do cérebro humano. Isso é possível graças aos avanços na área de eletroencefalografia (EEG), estudo científico que busca registrar as correntes elétricas produzidas pelo encéfalo.

Imagina só: usar um desses para controlar seu computador!

Novamente, esse tipo de tecnologia já foi amplamente utilizado em livros e filmes de ficção científica, incluindo a obra de William Gibson citada anteriormente. A animação “O Fantasma do Futuro” também já imaginava que, um dia, os seres humanos seriam capazes de conectar seus próprios cérebros a computadores para controlá-los de uma forma mais intuitiva.

Cidades Inteligentes

Você pode até não perceber, mas a infraestrutura das cidades em que vivemos está se tornando cada vez mais tecnológica — e isso inclui o emprego de milhares de sensores que trabalham o tempo todo para deixar a sua rotina urbana ainda mais prática e segura. Como exemplo, podemos citar Águas de São Pedro, cidade localizada no interior de São Paulo que serve como palco para diversos projetos-piloto envolvendo o conceito de smart cities.

Até o Brasil já possui cidades inteligentes

Lá, os moradores podem usar um aplicativo para descobrir em tempo real onde existem vagas de estacionamento vazias. A região também conta com um sistema de iluminação inteligente e uma rede de saúde pública devidamente adaptada para o mundo digital, permitindo que os cidadãos agendem consultas e exames pela internet. Até lembra um pouco aquilo que vemos na franquia Watch Dogs, não é mesmo?

Dispositivos vestíveis

Tudo começou com as smartbands, as famosas pulseirinhas fitness que registram suas atividades físicas e monitoram a qualidade de seu sono. Depois, vieram os smartwatches, versões high tech dos relógios de pulso, que atuam como uma extensão de seu smartphone e apresentam informações diversas em pequeninas telas de LCD. E, é claro, não podemos nos esquecer dos óculos como o Google Glass.

É provável que você tenha um relógio ou pulseira inteligente

O mercado de vestíveis é amplo e promissor, não se limitando ao punho de seus usuários. Anéis, colares e até mesmo tênis inteligentes estão surgindo ao redor do mundo, tornando nossa relação com a tecnologia cada vez mais íntima.

Drones

Eles têm mil e uma utilidades. Podem transportar pequenas cargas, conseguem realizar filmagens aéreas em alta resolução, são capazes de mapear grandes áreas e podem até mesmo ser empregados na área militar, caso sejam fabricados para uso em combate. Os drones — também chamados de Veículos Áereos Não-Tripulados (VANTs) — já se tornaram tão populares que qualquer pessoa pode entrar no Mercado Livre e comprar o seu próprio.

Exemplo de drone comercial

Zero UI

Se você já conversou com a Siri, com o Google Now ou com a Cortana, já experimentou o conceito do Zero UI. Com os avanços na área de inteligência artificial e machine learning, estamos cada vez mais próximos de um futuro onde poderemos conversar e interagir com os computadores como se eles fossem humanos como nós. É impossível não se lembrar, dentre tantas outras obras, de  “O Guia do Mochileiro das Galáxias” e seu irritante Eddie, computador de bordo da espaçonave Coração de Ouro.

O Google Home é um exemplo de Zero UI

Veículos autônomos

No futuro, ninguém vai precisar de CNH para ter um carro — o automóvel vai se dirigir sozinho, usando um conjunto de sensores para evitar colisões. Atualmente, o mais próximo que temos disso é a função Piloto Automático do Model S, da Tesla. Embora não seja tão confiável quanto gostaríamos, o sistema é uma prévia do que teremos no mercado daqui a alguns anos — e a Google já está trabalhando para garantir sua fatia desse bolo.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.