As preparações dos militares norte-americanos para colocar sua embarcação autônoma em operação seguem a toda. Ontem (7), cumprindo o cronograma que já havíamos revelado anteriormente, foi um dia importante para a vida do ACTUV: receber seu nome oficial. De acordo com a Reuters, o veículo foi batizado como “Sea Hunter” – “Caçador do Mar”, em português.
O avanço na construção do veículo vem em tempos importantes, segundo o Pentágono, não apenas pela expansão no programa de drones, que agora opera em terra, ar e água, mas também por ser uma maneira eficiente de enfrentar os investimentos navais da China e Rússia. Isso porque os porta-aviões são cruciais para manter a segurança no oeste do Pacífico, mas esses veículos são bastante vulneráveis contra ataques submarinos.
“Nós não estamos trabalhando em um antissubmarino só porque nós achamos que é legal”, disse Peter Singer, um especialista em combate robótico da New America Foundation. “Nós estamos trabalhando nisso porque estamos profundamente preocupados com os avanços que a China e a Rússia têm feito nesse espaço”, continuou.
"Que comecem os testes!"
É importante avisar que o Sea Hunter ainda está muito longe de entrar em missões oficiais. A previsão atual é que o veículo passe por um total de dois anos em testes que vão de analisar se ele segue as normas internacionais para operar em mar até analisar sua capacidade de evitar embarcações através de seu radar e das câmeras.
Ele só deve entrar oficialmente em operação daqui a cinco anos. Até lá, os militares não descartam a possibilidade de que o veículo ganhe armamento de combate. Mesmo se isso ocorrer, o controle do gatilho vai ficar em mãos humanas.
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