O ramo dos veículos autônomos não para de crescer e, finalmente, as montadoras tradicionais começam a olhar para ele. Assim, além de Google, Apple e Tesla, cada vez mais temos visto movimentos de companhias como GM e Volkswagen em direção à criação de um carro que se autoguia. Mas como os consumidores veem tudo isso?
Segundo pesquisa conduzida pela INRIX em cinco países diferentes — Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido —, se o assunto é carro autônomo, muitos consumidores depositam sua confiança em empresas de tecnologia. Nos Estados Unidos, a preferência pelos carros autônomos desenvolvidos pelas gigantes da tecnologia é maior do que a confiança nos carros das montadoras.
Falando em números, 27% dos entrevistados do país norte-americano acreditam que empresas como Google e Apple inspiram mais confiança na hora de desenvolver um veículo que dispensa o condutores para se locomover — em contrapartida, 23% dos motoristas consultados preferem as fabricantes tradicionais.
O curioso é que os EUA é o único país em que o placar fica dessa forma. Nos países europeus, as montadoras convencionais têm mais confiança do público, mesmo em relação aos carros autônomos. E, no geral, em todos os países, as companhias que menos inspiram confiança dos motoristas são as de compartilhamento de carona, como Uber, Lift e Cabify.
Confiança é a chave
A Itália se destaca por um alto grau de confiança tanto nas empresas de tecnologia quanto nas fabricantes tradicionais, além de um baixo índice de desconfiança geral em todas elas. Alemanha e Reino Unido se destacam como os países em que o maior número de motoristas não confiam em nenhum dos segmentos envolvidos em carros autônomos (empresas tech, montadoras ou companhias de compartilhamento de caronas).
De qualquer maneira, é interessante ver como empresas que inicialmente não tiveram nada a ver com carros, como Google e a Apple, apresentam um alto grau de confiança junto aos motoristas. O sucesso dessas companhias em seus ramos e o alto apelo tecnológico e informacional de ambas as credenciam a dar passos ainda maiores em setores já bastante povoados, como é o caso do mercado automotivo.
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