Semana passada, o pessoal do TecLab realizou uma live mostrando o desempenho de uma placa de vídeo modificada por eles: uma TITAN X versão zombie.
Infelizmente, a placa-mãe usada nos testes acabou apresentando problemas, mas o chip gráfico viveu para contar história e, com isso, Ronaldo “rbuass” Buassali e Jacson “bros” Schenckel resolveram fazer um comparativo entre a placa alterada e a versão normal.
No vídeo acima, você confere, em primeira mão, o que acontece quando se coloca a placa de vídeo “gamer” mais poderosa, em uma poderosa máquina, e se compara com seu similar completamente modificado. Para testar as duas placas, eles rodaram jogos como Shadow of Mordor, Metro Last Light Redux, GTA V e Battlefield 4.
Com o chip gráfico operando na frequência de 1.920 MHz e a memória com clock de 2.050 MHz, o TecLab conseguiu alcançar resultados estonteantes, mostrando que a versão zombie pode chegar a patamares absurdamente superiores à já impressionantes GTX TITAN X.
É importante ressaltar alguns fatos para melhor esclarecimento:
- Todos os jogos foram executados com filtros, textura e qualidade na opção máxima, desconsiderando apenas o Anti Aliasing, por ser desprezível em resolução 4K (apesar de ser possível dividir qualquer quantidade de pixels infinitas vezes, a resolução de 8,3 Megapixels, representada por 3840 x 2160 é demasiada alta para perceber o serrilhamento);
- Os games foram executados em máquinas similares, sendo somente as placas-mãe diferentes. O motivo é que para a execução “gamer”, foi utilizada a melhor placa mãe X99 disponível (Gigabyte GA-X99-Gaming G1 Wi-Fi), e para a máquina de overclocking extremo, uma especial para este objetivo (Gigabyte X99-SOC Champion);
- Todos os outros componentes são idênticos, a saber: Processador Intel Core i7-5960X, Hidro Cooler Corsair H100i GTX, Memórias Corsair Dominator Platinum 16 GB DDR4 3.333 MHz, Solid State Corsair XT 480GB;
- E, obviamente, as diferenças entre as duas placas de vídeo, sendo uma na condição original de fábrica e a outra completamente modificada, com sistemas de proteção quebrados, potenciômetros para controle de tensão, painel de controle e um sistema de alimentação de 14 fases (contra as 6 originais).
Na parte final do vídeo, para encerrar com chave de ouro, eles rodaram o mais importante dos benchmarks oficiais 3D, da liga mundial (HWBOT), o 3DMark Fire Strike Extreme a 1.976 MHz (GPU) / 2.051 MHz (memória), conseguindo 12.040 pontos de Graphic Score.
Para dar melhor noção de grandeza, eles rodaram com o processador a apenas 4.500 MHz, com hidro cooler, e mesmo assim, superaram marcas de grandes overclockers como o reconhecido Kingpin, no resultado gráfico (por estar com hidro cooler, era apenas o que interessava a eles). O TecLab marcou 12.040 pontos, enquanto a marca do Kingpin era de 11.977.
Pode-se dizer que eles simplesmente destruíram no resultado, pois jamais na Liga Mundial, um overclocker de alto nível correria com tudo habilitado (Steam, jogos, Skype, áudio, rede), pois são muito prejudiciais ao resultado.
Segundo Ronaldo, isso foi só uma demonstração do que os espera para a Computex, evento que ocorrerá em Taipei entre dias 02 a 06 de junho de 2015, quando eles estarão em busca de novos Recordes Mundiais.
Muito mais vem por aí
“No vídeo, apenas avaliamos o comportamento e a diferença de uma TITAN X normal e outra modificada. Em algumas ocasiões, a versão zombie chegou a superar 100% de desempenho. No final, demos apenas uma demonstração do que esta placa seria capaz, superando 12 mil pontos mesmo com o sistema operacional totalmente carregado de coisas inúteis ao overclocking”, comentou Buassali.
“O comportamento a placa foi impressionante nos jogos. Rodar jogos tão pesados a 1.920 / 2.050 MHz, com tudo no máximo e em 4K foi uma das coisas mais impressionantes que já vimos em relação a 3D. Esperamos trazer muitos resultados espetaculares da Computex,” finaliza o overclocker.
E não foi brincadeira. Chegar a 128% de frames por segundo a mais que uma monstruosa TITAN X, com apenas uma placa não é para qualquer um. Principalmente quando falamos de uma placa que pode custar uma pequena fortuna (chega a R$ 6000 em alguns lugares) e vendo o “sufoco” que foi na hora de saber se as modificações haviam dado certo.
Se você gostou deste artigo, deixe-nos saber qual a sua opinião sobre iniciar uma “jornada de overclocking” direcionado a games. Quem sabe, os benchmarks de jogos não começarão a povoar a liga mundial e contaminar toda a comunidade overclocker no mundo.
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