Olá pessoal, já começamos com o conteúdo das trilhas acadêmicas e dos desafios globais. Um dos professores, o Brad Templeton, conversou um pouco sobre a revolução das redes e dos sistemas de computadores. Discutimos sobre os fatores que permitem o uso da computação como tecnologia exponencial. Entramos na tendência da Internet das Coisas como ferramenta para o aumento da produtividade e geração de informações.
Em seguida, Fred Weber explicou melhor o conceito da Lei de Moore e a evolução dos circuitos integrados e semicondutores. Agora chegou a hora de conhecer melhor os desafios globais e como a Singularity University os entende. Para eles os desafios envolvem três dimensões: garantir que todas as pessoas tenham as necessidades básicas supridas; sustentar e melhorar a qualidade de vida e; mitigar riscos futuros. Além disso, os desafios são inter-relacionados e interdependentes.
O nosso objetivo é criar um mundo com:
- Energia: Amplo acesso à energia e energia sustentáveis;
- Meio ambiente: Manejo sustentável e justo dos ecossistemas da Terra, globalmente e localmente. Lidar com as mudanças climáticas;
- Comida: Completamente acessível e produzida de maneira sustentável;
- Desastres: Um mundo capaz de se recuperar de desastres, preveni-los e superá-los;
- Espaço: Uso seguro e justo dos recursos e tecnologias espaciais para os benefícios da humanidade e do nosso futuro como espécies multi-planetárias;
- Segurança: Segurança para todas as pessoas em relação a agressões físicas e psicológicas. Proteção física, financeira e de sistemas digitais;
- Governança: Participação equitativa de todas as pessoas na governança formal e social de acordo com os princípios da justiça e dos direitos humanos, livre de descriminação baseada em sexo, etnia e outros tipos de preconceito, sem corrupções e políticas abusivas;
- Educação: Acesso a habilidades e informações para todas as pessoas em qualquer estágio de suas vidas para realização pessoal e benefício da sociedade. (Inclui educação formal e pessoal);
- Saúde: Acesso ao cuidado de saúde necessário para todas as pessoas atingirem bem estar físico, mental e emocional;
- Prosperidade: Acesso equitativo a economia e outras oportunidades para auto-realização onde todas as pessoas estejam livres da pobreza;
- Água: Amplo acesso a água apropriada para consumo humano, higiene e recreação para todas as pessoas a qualquer momento.
Estes desafios podem ser resolvidos? A resposta é sim! Mas o que está faltando? A empatia e compaixão para resolvê-los; Dentre o material que discutimos, tinha este vídeo que achei interessante para entendermos o senso de igualdade e justiça!
Finalizamos com a seguinte pergunta: "Se o sucesso ou o fracasso deste planeta e da humanidade dependesse de como eu sou e do que eu faço... Como eu seria? O que eu faria? (Buckminster Fuller). Pra continuar a inspiração, conhecemos Christopher Fabian, responsável pelo departamento de inovação da UNICEF.
Para ele existem 5 áreas de impacto que devem ser consideradas:
- Transporte: Gap muito grande entre setor público e privado. Precisa de melhorias urgente, para auxiliar não só a indústria, mas também o acesso dos médicos, acesso em áreas rurais, etc.;
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- Dados pessoais: Proteção das informações;
- Aprendizado: Educação - informações disponíveis para todos;
- Identidade: 1/3 dos bebês que nascem no mundo não tem qualquer tipo de registro. A falta de conhecimento da identidade dificulta os resgates, o que consequentemente aumenta o tráfico de crianças;
- Dinheiro: É necessário velocidade e confiabilidade de distribuição do dinheiro após um desastre. Existe corrupção na distribuição. Geralmente, entrega-se o recurso para as mulheres que são mais responsáveis para gastá-lo.
Encerramos com a fala de Cris que diz: “Nós criamos para o futuro. Mas precisamos criar agora! Precisamos criar agora coisas que mostrem o potencial do que o futuro pode ser!”. Inspirador, não?! Logo mais volto com mais novidades! Até as próximas aulas, gente!
Texto de Mariana Vasconcelos.
O TecMundo publicará toda segunda, quarta e sexta as experiências de Mariana na Singularity University, universidade sediada na NASA, EUA, onde ela conquistou uma bolsa de estudos para o Graduate Studies Program (GSP). Mariana é vencedora do concurso Call to Innovation 2015, da FIAP, com um aplicativo que ajuda a evitar o desperdício de água em plantações agrícolas.
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