(Fonte da imagem: Reprodução/Dezeen)
Londres é uma das maiores cidades do mundo e, como tal, possui uma grande quantidade de poluição no ar, principalmente por conta do alto número de carros presentes na metrópole.
O arquiteto Chang-Yeob Lee, formado pelo Royal College of Art (Universidade Real de Artes) criou um projeto conceitual com uma solução bastante diferente para esse problema urbano.
O conceito, batizado de "Synth[e]tech[e]cology", é caracterizado por um agrupamento de cabos que se entrelaçam no topo em edifícios mais altos e purificam o ar, além de produzirem gás natural no decorrer do processo. Como exemplo, Lee escolheu o BT Tower, um dos maiores arranha-céus de Londres.
Nas artes conceituais da proposta, fibras de carbono e um irregular aparelhamento de aço abraçam todo topo do edifício. Por conta do formato bizarro, o projeto é chamado por muitos de "teia de aranha", já que o topo do prédio fica inteiramente encoberto pelas estruturas.
Teia de aranha sustentável
Para funcionar corretamente, o "Synth[e]tech[e]cology" tem que ser aplicado em construções altas. As estruturas de aço coletam as fuligens e outras partículas pequenas presentes no ar da cidade, assim como o dióxido de carbono. O equipamento também contém nanotubos de dióxido de titânio que são capazes de transformar o dióxido de carbono em gás natural através da utilização de água e exposição à luz solar. O sistema imaginado por Lee também pode produzir metanol no processo; cerca de toneladas por ano.
(Fonte da imagem: Reprodução/Dezeen)
O projeto, se sair do papel algum dia, pode ser aplicado em outras edifícios pelo mundo. Lee disse que muitos prédios altos não possuem qualquer utilidade especial e podem ser melhor utilizados. "A poluição pode gerar outra economia", frisou o estudante recém-graduado. Outras propostas semelhantes já foram criadas em Chicago e na Cidade do México, porém com estruturas mais modestas e sem todas as funções que Lee imaginou.
Se o projeto "Synth[e]tech[e]cology" pode virar realidade ou não, nós não sabemos dizer; mas ele é mais uma das interessantes propostas de sustentabilidade que podem transformar nosso futuro.
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