A Ericsson divulgou na última segunda-feira (20) uma lista em que mostra as cidades “mais conectadas” de todo o mundo. A pesquisa, que avalia 41 localizações ao redor de todo o mundo, leva em consideração aspectos como o desenvolvimento de um ambiente urbano sustentável e a maturidade de tecnologias de comunicação e informação.
Estocolmo surge como destaque na pesquisa, seguida de perto por Copenhague, Helsinki e Paris. Já Londres surge como a cidade com maior maturidade em sua rede de informações, substituindo Estocolmo e aparecendo uma posição à frente de Cingapura, que ocupa o terceiro lugar nesse quesito.
O ranking divulgado pela Ericsson
Segundo a Ericsson, cidades como Barcelona, Istambul e Jakarta avançaram substancialmente nos quesitos avaliados. No entanto, a empresa observa que locais com baixo desenvolvimento tecnológico tendem a avançar mais rapidamente nesse sentido, o que ajuda a explicar os dados apresentados.
Aposta em cidades mais inteligentes
São Paulo, a única cidade brasileira contemplada pela análise, surge somente na 25ª posição do ranking, mesmo local que ocupava em 2014. Apesar de a posição não ser necessariamente elogiosa, ela ficou a frente de outras capitais da América Latina como a Cidade do México (27ª) e Buenos Aires (28ª).
A Cidade em Rede do futuro é caracterizada pela resiliência, colaboração, participação e mobilidade
“As Nações Unidas estimam que 70% da população do mundo vai residir em áreas urbanas até 2050. Muitas iniciativas de cidades inteligentes usaram tecnologias de comunicação e informação para otimizar sistemas existentes e comportamentos, como no uso de transporte inteligentes, por exemplo”, afirmou Erik Kruse, chefe do Ericsson Networked Society Lab.
“As cidades precisam repensar estruturas para realmente usar o potencial dessas tecnologias para garantir que essa ‘inteligência’ de fato é sustentável. A Cidade em Rede do futuro é caracterizada pela resiliência, colaboração, participação e mobilidade, que são essenciais para assegurar que elas se tornem locais atrativos, sustentáveis e vibrantes”, complementa.
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