O departamento de comércio dos EUA tomou recentemente uma decisão bastante polêmica em relação à China. O órgão proibiu a Intel de vender processadores de alto desempenho para o governo chinês que pretendia montar um supercomputador com os chips Xeon E5 Haswell. A desculpa para essa proibição é simples: eles temem que a China esteja planejando desenvolver armas nucleares com esses equipamentos.
O governo chinês pretendia usar os chips da Intel para fazer um upgrade no supercomputador Tianhe-2, de 33 petaflops para 110 petaflops. Ao que parece, não há qualquer evidência concreta de que o tal computador seria mesmo utilizado para fins nucleares. Tudo parece não passar de suspeitas infundadas.
Outras empresas
Até o momento, não há notícia de qualquer posicionamento do governo chinês sobre esse embargo para a venda de chips. Fora isso, o departamento de comércio do EUA ainda estendeu a proibição para NVIDIA e AMD, que poderiam oferecer soluções similares às da Intel. IBM e HP também estão proibidas de negociar com centros de pesquisas chineses pelos mesmos motivos.
Foram embargados também países como Paquistão e Emirados Árabes Unidos pelos mesmos motivos. Contudo, o governo dos EUA ainda não apresentou provas da possível intenção bélica de nenhum deles.
No fim das contas, a proibição só deve prejudicar mesmo as empresas norte-americanas que fabricam os chips. Elas não podem vender os equipamentos diretamente para o governo da China, mas qualquer outra companhia do mundo que comprar delas e revender não terá qualquer problema e ainda sairá no lucro.
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