(Fonte da imagem: Reprodução/io9)
Estudar os efeitos devastadores de explosões nucleares não é uma tarefa fácil: como saber dos impactos de uma bomba em determinados locais sem vê-la em ação? A resposta pode estar em um supercomputador que, além de recriar tudo de forma digital, pode servir também para estudos de outras áreas.
O segredo dos pesquisadores do National Nuclear Security Administration (NNSA) é que a máquina simula explosões nucleares a partir de cálculos que começam nas reações moleculares dos elementos presentes nas bombas – um nível absurdo de detalhamento, que requer um vasto espaço de armazenamento.
Anteriormente, o grupo precisava cuidar de mais de 100 mil máquinas que faziam cálculos em paralelo. Apesar de conectadas em rede para cruzar os resultados, elas geravam uma série de erros e até perda de dados – até que os pesquisadores resolveram unir os processadores em um supercomputador feito a partir de um cluster, facilitando a realização de operações e a detecção de erros.
As vantagens do novo sistema não param nas pesquisas nucleares, que já não são tão levadas em conta atualmente. Modelos iguais ao supercomputador da NNSA podem dar início a uma nova era de simulações mais ousadas e precisas, abrigando pesquisas sobre itens que vão desde mudanças climáticas até o funcionamento de substâncias diversas do corpo humano.
Fonte: io9
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