A IBM e a Força Aérea Norte-Americana (USAF) estão juntando forças para produzir um supercomputador que deverá ser o primeiro a se comportar como o cérebro humano. É claro que, como você pode imaginar, tal feito exige uma capacidade absurda de processamento – mas, ao que tudo indica, o projeto está mais do que preparado para a tarefa.
A máquina vai funcionar com um conjunto de 64 chips neurosinápticos TrueNorth da IBM, que são ligados e operam da mesma forma que nosso cérebro. Cada núcleo opera paralelamente com os outros e os estímulos são determinados por eventos, o que significa que eles não precisam de um clock como os processadores de computadores normais. Os núcleos também funcionam de forma independente, ou seja, se um deles falhar, o restante continua funcionando.
Dharmendra S. Modha, um dos responsáveis pela criação do chip TrueNorth
Toda a estrutura vai ter um processamento equivalente a 64 milhões de neurons e 16 bilhões de sinapses e esse potencial todo será usado para reconhecimento de padrões e processamentos sensoriais através de inteligência artificial. Isso significa, basicamente, que o novo supercomputador poderá transformar entradas dos mais variados tipos, como áudio, vídeo e texto, em dados.
A IBM research fez um vídeo, inclusive, que mostra um esquema de funcionamento de uma rede neural montada com os chips TrueNorth, dando uma ideia de como todo o sistema vai funcionar:
A parte mais interessante é que, apesar de toda a robustez do projeto, a demanda energética é extremamente baixa: cada processador do supercomputador vai consumir o equivalente a 10 watts de eletricidade.
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