O Spotify, um dos mais populares serviços de streaming de música (e, ainda timidamente, de vídeo) do mercado, divulgou a situação financeira da empresa em 2015 com várias boas notícias e uma que à primeira vista não agrada tanto assim.
O serviço revelou que a receita da empresa no ano passado fechou em US$ 2,12 bilhões, cerca de 80% a mais do que no ano anterior. O problema? As perdas operacionais também subiram: cresceram em 6,7% se comparadas a 2014, totalizando US$ 188,7 milhões.
O próprio Spotify afirmou que, "de várias maneiras, esse foi o nosso melhor ano de todos os tempos". A empresa está perto de atingir os 100 milhões de usuários, entre os quais 30 milhões são assinantes.
Peraí, como isso pode ser bom?
Como a receita cresceu muito mais do que as perdas, as contas ainda estão equilibradas e positivas para a empresa, que enxerga o lado positivo dos gastos: os investimentos também subiram e devem dar frutos.
E acontece que a empresa gasta bastante com os pagamentos de royalties aos artistas para a disponibilização de música — e essa taxa teria dobrado de um ano para o outro, o que significa que esse valor negativo já era esperado. Além disso, o Spotify investiu bastante em 2015 em marketing, estrutura e na produção de algumas exclusividades para lutar contra as recentes rivais Tidal e Apple Music.
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