Winamp libera código-fonte para interessados em modificar o player clássico

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Imagem: Getty Images/Reprodução

Cumprindo uma promessa feita em maio deste ano pelos proprietários do programa, o Winamp divulgou seu código-fonte na terça-feira (24), revelando detalhes sobre o funcionamento do clássico player de MP3. O Llama Group também convidou fãs e desenvolvedores a colaborar com melhorias no aplicativo.

Lançado em 1997 pela Nullsoft, o programa de reprodução de áudio fez um grande sucesso na era pré-streaming de música. A sua estreia coincidiu com a popularização do formato MP3, levando o software a se tornar um dos preferidos para executar as faixas baixadas da internet.

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O Winamp fez sucesso entre os fãs de música no final dos anos 1990 e início da década de 2000.O Winamp fez sucesso entre os fãs de música no final dos anos 1990 e início da década de 2000.Fonte:  Wikimedia Commons 

O icônico reprodutor de música continuou popular mesmo no início do século XXI, graças à ampla quantidade de formatos de áudio suportados e a recursos extras como o sistema de skins e a capacidade de transmitir rádio pela web. No entanto, começou a perder espaço para as plataformas que ofereciam acesso a músicas online.

Descontinuado em 2013, o Winamp passou, no ano seguinte, para as mãos de um novo dono, que tentou trazer o player de volta ao período de glória. Mas o crescimento de serviços de streaming como Spotify, Apple Music e YouTube Music, entre outros, atrapalhou os planos da empresa.

Código disponível, mas com limitações

O código-fonte do Winamp está disponível no GitHub para desenvolvedores de todo o mundo interessados em contribuir com avanços no projeto, de acordo com a proprietária do player. O conteúdo se refere à versão do player para Windows, porém há algumas limitações quanto ao uso do material.

As alterações feitas no código do reprodutor de áudio devem ficar restritas ao próprio desenvolvedor, para uso pessoal. Ou seja, quem aproveitar o material para criar uma versão modificada do programa não poderá compartilhá-la com outras pessoas, limitando o processo colaborativo.

“O Winamp continuará sendo o proprietário do software e decidirá sobre as inovações feitas na versão oficial”, explicou o CEO do programa, Alexandre Saboundjian, em postagem no site da empresa feita em maio.

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