A fabricante chinesa Xiaomi confirmou que vai manter anúncios obrigatórios nos smartphones da empresa. A declaração desmente uma recente especulação sobre uma possível função que permitiria ao usuário desabilitar as propagandas nos dispositivos.
Segundo o rumor, a novidade seria um recurso em desenvolvimento para o HyperOS, o sistema operacional móvel da companhia. Ele permitiria ao usuário desligar os anúncios rapidamente, com o pressionar de um botão — resolvendo o que já é há anos uma das maiores críticas aos dispositivos da Xiaomi em relação ao software.
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Atualmente, só é possível eliminar a publicidade após fazer uma série de passos individualizados para cada aplicativo nas configurações do sistema.
Em nota ao site Android Authority, a Xiaomi argumentou que essa opção não seria tão popular assim entre a comunidade, já que exigiria uma navegação entre os menus do celular.
O HyperOS da Xiaomi.Fonte: Xiaomi
"Nossa filosofia é fazer mudanças que são facilmente acessíveis e benéficas para todos os usuários. Por isso, não estamos planejando atualmente adicionar um botão que, de forma realista, apenas uma pequena quantidade de usuários descobriria e passaria a usar", diz o comunicado.
Futuro com menos bloatwares?
Apesar do balde de água fria nos usuários, a companhia também revelou que trabalha para atender a outra crítica frequente do consumidor: a alta quantidade de bloatwares, ou seja, apps pré-instalados de fábrica e de difícil remoção, que ocupam uma quantidade considerável de memória no sistema.
"Nós estamos reotimizando nossa estratégia de negócios nesse sentido para melhorar a experiência do usuário ao reduzir os aplicativos pré-instalados e a exibição de conteúdos nas páginas de entrada. Os usuários devem ser capazes de ver esses resultados muito em breve em nossos futuros modelos top de linha", explica a marca.
Até agora, a Xiaomi não explicou quais serão essas medidas na prática e nem a partir de quais modelos elas serão visíveis. Os próximos modelos da marca serão da linha Xiaomi 15, que tem previsão de anúncio para outubro deste ano na China.
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