O empresário Elon Musk voltou a falar sobre os avanços da inteligência artificial (IA) e quando uma plataforma dessas vai superar o próprio ser humano. De acordo com ele, o fim de 2025 é quando modelos de linguagem vão ultrapassar a nossa capacidade.
"Meu palpite é de que nós teremos uma IA que é mais inteligente que qualquer humano provavelmente por volta do fim do ano que vem", disse o bilionário durante uma conversa em áudio na rede social X, o antigo Twitter.
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Além disso, o gerente executivo de empresas como SpaceX e Tesla afirma que o pensamento e a ação independente das IAs superarão a humanidade em cinco anos.
O prazo é um pouco diferente do que o próprio Musk afirmou em seu perfil na rede social há poucas semanas. Na ocasião, ele previu que IAs "mais inteligentes do que todos os humanos juntos" apareceriam só em 2029. Mais tarde, ele citou que o "poder do cérebro humano" seria ultrapassado por máquinas em 2030.
Desafio não é a IA, mas eletricidade
O próprio Musk é uma figura bastante interessada nessa previsão. Ele tem o próprio chatbot de IA, chamado Grok, que é voltado para uma linguagem debochada e mais solta do que outros serviços parecidos.
O empresário foi um dos cofundadores da OpenAI, a dona do ChatGPT, mas saiu da companhia após uma briga com os demais executivos. Em anos anteriores, porém, ele também demonstrou preocupações em treinamentos de IAs e chegou a afirmar que essa tecnologia era "um risco fundamental na existência do ser humano".
A IA Grok tem uso exclusivo para assinantes do X Premium, a versão paga da rede social. (Imagem: Divulgação/Grok)Fonte: Grok
Em 2023, ele fez parte do grupo que pediu uma pausa na pesquisa de chatbots por receio dos avanços desenfreados, mas agora não parece mais defender esses cuidados.
Para Musk, o maior obstáculo no treinamento de uma IA inteligente não está no processo em si, mas sim na infraestrutura necessária para manter tudo funcionando. De acordo com o empresário, os desafios atuais que incluem a escassez de processadores serão superados, porém substituídos por dificuldades em manter uma rede elétrica capaz de aguentar tanta demanda.
"No ano passado, houve uma limitação de chips. As pessoas não conseguiam obter chips suficientes da NVIDIA. Neste ano, está havendo uma transição para o fornecimento de transformadores de voltagem. Em um ano ou dois, será apenas o fornecimento de eletricidade", argumenta.
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